Covid-19

Estado confirma primeiro caso da Ômicron

Mulher, residente em Santa Cruz do Sul, voltou de viagem da África do Sul na última semana

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou, na tarde desta sexta-feira (3), a primeira pessoa com a variante Ômicron do coronavírus no Rio Grande do Sul. É o caso de uma mulher residente em Santa Cruz do Sul, que voltou de viagem da África do Sul na última semana. O Laboratório Central do Estado (Lacen) recebeu a amostra da paciente no início da tarde de quinta-feira (2) e realizou o sequenciamento genômico completo do vírus para agilizar as ações de vigilância e a adoção das medidas sanitárias necessárias.

A mulher está em isolamento domiciliar e acompanhada pela vigilância em saúde do município. Ela recebeu duas doses de vacina contra a Covid-19 e apresentou febre. Os contactantes também serão testados para a doença. Informações pessoais estão sendo omitidas para preservar a identidade da paciente. Diante da confirmação da nova variante no Estado, a secretária da Saúde, Arita Bergmann, reforçou a necessidade de as pessoas investirem, cada vez mais, nos cuidados básicos, especialmente o uso de máscara e o distanciamento adequado. Além disso, devem procurar as unidades de saúde caso ainda não tenham se vacinado, ou falte alguma dose. Nesta sexta, 842 mil pessoas estavam com a segunda dose em atraso, e 721 mil com a dose de reforço atrasada. “Com essa nova variante em circulação, é ainda mais necessário que a proteção seja efetiva, especialmente com uma alta cobertura vacinal”, alertou a secretária Arita.

Desde a última segunda-feira (29), o Cevs intensificou a vigilância genômica do coronavírus, em função da nova variante Ômicron e a necessidade de identificá-la assim que o vírus modificado entrasse no território gaúcho. Todas as amostras analisadas nos laboratórios do Cevs que resultarem positivas e que possuam carga viral suficiente passam por um teste de RT-PCR específico para a identificação de possíveis casos da variante. Se o teste indicar a presença de uma mutação existente na Ômicron e não na Delta ou na Gamma (variantes em circulação no Rio Grande do Sul atualmente), essa amostra passa por um sequenciamento genético completo para a confirmação.

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