Resgate
Exposição na UFPel reforça memória do movimento estudantil
Mostra feita por estudantes de Museologia traz a história de lutas e realizações no contexto local, nacional e latino-americano
Foto: Carlos Queiroz - DP - Lutas contra ditaduras no Brasil e América Latina, são alguns dos temas expostos
Como parte de um trio de disciplinas de expografia, alunos do curso de Museologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) inauguraram nesta quinta-feira (10) uma exposição que resgata a história da atuação do movimento estudantil nos contextos de Pelotas, Brasil e América Latina. A mostra ficará disponível até o dia 23, junto à biblioteca do Instituto de Ciências Humanas (ICH).
Segundo a estudante Carolina Tenotti, do 7º semestre, a opção pelo tema se deu quando os alunos notaram que, em algum momento de suas vidas acadêmicas, todos se depararam com o movimento. A ideia, então, trazer fatos que vão além do senso comum, mas também passando por manifestações públicas, assembleias e outros pontos. Até mesmo a documentação de diversos eventos foi obtida, através do Núcleo de Documentação Histórica (NDH), da UFPel.
O papel dos estudantes no contexto político, como as lutas contra ditaduras no Brasil e América Latina, são expostos. Há cartazes, banners, memórias de pichações e até um painel com arte feita pelos alunos. Para Guilherme Sirtoli, um dos responsáveis pela mostra, além de tirar o senso comum de "baderna e balbúrdia", o projeto ajuda a demonstrar a ligação de Pelotas com as lutas sociais. Já a aluna Claudia Celente aponta que, ao longo das pesquisas, várias informações chegaram até com surpresa, como a descoberta de que só após um protesto de alunos a Casa do Estudante, da própria UFPel, passou a permitir o acesso de mulheres.
Digitalização
Além do breve roteiro passando por diversos cenários, uma das partes da exposição conta com QRCodes que permitem baixar livros e assistir trailers de filmes citados. O professor Diego Ribeiro ressalta o caráter didático que acabou tendo a mostra, pois é feita por um público que não acompanhou momentos de luta mais intensa, como a ditadura, e será visto também pelos jovens que transitam no local.
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