Paulo Rossi ilustra as emoções e peculiaridades da colação de grau

Foram anunciados os vencedores do 35º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo 2018. Paulo Rossi e Jô Folha, fotógrafos do Diário Popular, ficaram respectivamente em primeiro e segundo lugar, nesta que é a principal premiação em nível nacional sobre o tema. O concurso é organizado pelo Movimento de Justiça e dos Direitos Humanos, a OAB-RS, a Arfoc-RS e a Caixa dos Advogados do RS.

O primeiro lugar premiou a reportagem fotográfica de Paulo Rossi, que retratou a formatura, dia 18 de outubro, de uma turma de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), vetada na época da ditadura. Em uma sequência de dez fotos, Rossi ilustra as emoções e peculiaridades da colação de grau, realizada 50 anos depois, deste grupo que teve o direito privado na época. O Diário Popular fez uma reportagem sobre assunto.

"É um prêmio importante porque é de uma categoria que eu acredito ser a principal função do jornalista. A função social, de defender os direitos da população", comenta Rossi, sobre este que é seu segundo prêmio na categoria. Para ele, a factualidade do assunto, devido às discussões sobre ditadura levantadas neste ano, contribuiu para a qualidade do trabalho.

Trabalho infantil

A foto é decorrência da percepção de Jô Folha,
que foi às ruas para fazer imagens para outra reportagem 

O segundo lugar ficou com o fotógrafo Jô Folha, com um registro sobre trabalho infantil. A foto é decorrência da percepção do fotógrafo, que foi às ruas para fazer imagens para outra reportagem e se deparou com essa situação, no Simões Lopes. "Foi muito intuitivo. Nós fotógrafos temos que estar sempre atentos a essas situações, independentemente da pauta", destaca Folha.

Os trabalhos premiados dos dois fotógrafos podem ser conferidos no site e Facebook do Diário Popular.