Investimento

Futuro da UTE de Rio Grande será decidido terça

Expectativa é que a obra possa gerar 25 mil empregos

Foto: Divulgação - Investimento previsto é de R$ 6 bilhões

O futuro da Usina Termelétrica (UTE) do Grupo Cobra, em Rio Grande, poderá ser definido na próxima terça-feira (25). O tema está na pauta da reunião pública ordinária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e será definido a partir das 9h. O pedido é pela suspensão da negativa da reguladora, dado no ano passado, para a transferência da gestão do grupo Bolognesi S/A para o Grupo Cobra, da Espanha. Se a iniciativa sair do papel, é esperado um investimento de até R$ 6 bilhões na região.

Lideranças gaúchas fizeram ao longo do período de mais de um ano uma espécie de peregrinação a Brasília para convencer o diretor-relator do processo, Hélvio Neves Guerra, da importância da iniciativa para o Estado. A última foi em maio. O prefeito de Rio Grande, Fábio Branco (MDB), demonstrou otimismo por uma decisão favorável, dizendo que, ao longo das conversas, ele sempre se manifestou de forma favorável. O profeito diz, ainda, que nesta segunda-feira serão discutidas estratégias, sem entrar em detalhes e que um parecer positivo é imprescindível para o próximo passo, junto ao Ministério de Minas e Energia. Procurado pela reportagem, o presidente do Grupo Cobra, Jaime Llopis, não se manifestou até o fechamento desta edição.


O projeto

Com investimento previsto de R$ 6 bilhões da iniciativa privada, o que viria a ser o maior da história gaúcha, a usina possibilitaria maior geração de energia elétrica com base térmica no Estado. A termelétrica teria 1.238 megawatts de capacidade instalada. A expectativa é de que 25 mil empregos indiretos sejam criados na fase de construção, três mil diretos e geração de arrecadação fiscal de R$ 400 milhões, além da ampla possibilidade de novos empreendimentos girando em torno dele. O projeto prevê que a usina utilizará gás natural liquefeito, a ser importado em navios e descarregado em um píer de 450 metros de extensão no porto do Rio Grande.


Relembre

Em 2014 a empresa Bolognesi S/A venceu o leilão da Aneel. No entanto, a autarquia extinguiu a outorga por não ter recebido o plano de execução de obras no prazo. Em 2021, a termelétrica de Rio Grande obteve uma liminar para estabelecer novo cronograma. Em fevereiro de 2022, o Grupo Cobra, que possui acordo de transferência do projeto, recebeu as duas licenças necessárias para instalar o empreendimento. No entanto, em 26 de abril do ano passado, a Aneel negou o pedido para a continuidade do processo de licenciamento, deixando o projeto suspenso e impedido de continuar. Desde então, o grupo recorreu, e o resultado pode ser definido nesta terça.

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