Decisão

Hospitais se reúnem novamente para definir fechamento de leitos

Medida, prevista para diminuir déficit financeiro das instituições, vem sendo adiada enquanto o poder público busca soluções

Foto: Italo Santos - Especial - DP - Data já havia sido adiada a pedido da Prefeitura de Pelotas

Chegou ao fim o prazo para o fechamento de leitos em hospitais filantrópicos pelotenses. A data para a redução de serviços já havia sido adiada a pedido da Prefeitura de Pelotas. No entanto, a medida ainda não dá sinais de ocorrer, visto que as instituições e o poder público ainda estão negociando para tentar garantir recursos estaduais e federais antes de desassistir a população. Nesta quarta-feira (1º), os hospitais voltam a se reunir para tomar uma nova decisão para os próximos dias.

Desde o anúncio do fechamento de leitos caso não houvesse aumento de repasse aos quatro hospitais filantrópicos pelotenses (Santa Casa, Beneficência Portuguesa, São Francisco de Paula e Hospital Espírita), a busca de recursos tem mobilizado os entes públicos locais. A mais recente discussão ocorreu no último sábado e reuniu os diretores dos hospitais com os deputados federais Daniel Trzeciak (PSDB) e Alexandre Lindenmeyer (PT) e o vereador Rafael Amaral (PP). A reportagem tentou acompanhar a reunião, mas o encontro ocorreu a portas fechadas.

Através da assessoria, um dos hospitais afirmou que, durante a reunião, os representantes fizeram uma apresentação dos números e dados, que mostram um déficit mensal de cerca de R$3 milhões entre as quatro instituições. Também foi definido que a audiência com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em Brasília, com previsão para o dia 8 ou 9 de novembro, terá presença dos diretores dos hospitais, da prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), da secretária de saúde, Roberta Paganini, de representantes da Associação de Municípios da Zona Sul (Azonasul) e dos deputados gaúchos presentes na reunião.

No aguardo

Sem recursos municipais, a principal estratégia dos prefeitos da Zona Sul tem sido a busca por auxílio do Estado e da União. "Infelizmente eles [municípios] não têm como ajudar financeiramente os hospitais. Enviamos documentos aos ministros e ao governador e estamos aguardando para ver se o Estado e a União tem como nos ajudar", reforça o presidente da Azonasul e prefeito de Chuí, Marco Antônio Barbosa (UB). O esforço dos municípios, até o momento, tem conseguido adiar as medidas drásticas de fechamento de leitos previstas pelos hospitais. A expectativa é que o novo prazo, que se findou no último dia do mês de outubro, seja mais uma vez adiado até o encontro da comitiva local com o Ministério da Saúde.

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