Prevenção
Iniciativa já distribuiu 50 mil máscaras em Pelotas
Unidade Cuidativa da UFPel promoveu o segundo Dia D e repassou mais EPIs às comunidades dos bairros
Jô Folha -
Em quatro meses, a Unidade Cuidativa da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) distribuiu 50 mil máscaras de proteção para a comunidade pelotense. A última remessa, de dez mil unidades, foi entregue na tarde desta quinta-feira (23) a um grupo de líderes comunitários, responsáveis pela distribuição nos bairros, mesmo dia em que a Lei da Multa completa uma semana em Pelotas. As máscaras foram feitas pelas mãos de 40 costureiras voluntárias da iniciativa, além da parceria com o banco Itaú, responsável pela doação de sete mil unidades.
A iniciativa surgiu no final de março e desde abril produziu as milhares de máscaras por meio do voluntariado. A médica e coordenadora da Unidade Cuidativa da UFPel, Julieta Fripp ressaltou que a barreira física das máscaras diminui em 80% os riscos de contaminação pela Covid-19. “A máscara é o nosso manto protetor. E usar ela é uma atitude de empatia. Na medida em que uso, eu me protejo e protejo o outro, assim o risco de contágio se torna bem menor”, frisou. E é dessa forma que uma grande rede voluntária foi formada: as máscaras são produzidas na casa de cada costureira, que entrega as remessas à equipe da Cuidativa.
Até então, mais de 20 bairros da cidade já receberam as caixas com centenas de peças. “De início fizemos atividades no Centro, mas agora a nossa prioridade são as periferias e as comunidades vulneráveis. Acreditamos que chegar nos bairros e entregar as máscaras aleatoriamente não é o ideal, por isso nos articulamos com as lideranças dos bairros”, explicou. Nas comunidades, a organização para a entrega das unidades depende das características sociais dos moradores. Em algumas regiões, por exemplo, ONGs e grupos autônomos fazem a entrega junto de kits alimentícios, para auxiliar no rancho mensal das famílias.
Fora os bairros, a distribuição também abraça os projetos que trabalham com as comunidades quilombolas e indígenas, pessoas em situação de rua, comunidades carcerárias e no Restaurante Universitário da UFPel, onde o foco é o público acadêmico.
Comunidades protegidas
Ben Hur Flores, coordenador da ONG Anjos e Querubins, foi o responsável por buscar as caixas destinadas ao BGV, o Getúlio Vargas, no bairro Três Vendas. Por lá, 600 máscaras serão distribuídas no sábado, de casa em casa, levando proteção a quem precisa. “Da última vez, distribuímos em algumas ruas específicas. Agora vamos para outras”, contou o coordenador. O elo com a Cuidativa da UFPel é de grande importância para fortalecer o uso diário da barreira protetora, ressaltou Ben Hur.
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