Ensino público

Interdição parcial permanece na Escola Joaquim Assumpção, em Pelotas

Enquanto isso, parte dos alunos é atendida em salas do Colégio Estadual Dom João Braga

Carlos Queiroz -

A Escola Municipal Joaquim Assumpção segue interditada parcialmente. Sem poder acessar o prédio principal, na rua Almirante Barroso, mais de cem estudantes têm aulas - desde segunda-feira - em salas do Colégio Estadual Dom João Braga. A expectativa, entretanto, é de que a liberação ocorra nos próximos dias. Antes, o Corpo de Bombeiros fará nova vistoria para verificar a instalação de itens como extintores de incêndio, luz de emergência e placas de sinalização, que poderiam assegurar o alvará de prevenção e proteção contra incêndios.

O laudo assinado por engenheiro civil, para atestar a segurança do local, já foi apresentado pela Secretaria de Educação e Desporto (Smed). "Agora tá na mão da prefeitura. Faremos a fiscalização assim que nos avisarem que fizeram as regularizações, para ver se atendem às demandas do PPCI", explica o sargento Fabrício Madruga. Se as exigências previstas no decreto estadual 51.803, de setembro de 2014, tiverem sido atendidas, a escola poderá ter a rotina normalizada.

Até lá, seguem as readequações. Pela manhã, quatro turmas de Anos Finais do Ensino Fundamental têm aulas no Dom João Braga. Ajustes de horários foram feitos para evitar o vaivém de professores entre os dois prédios. À tarde, duas turmas, as atividades de Apoio e o projeto Construindo Saberes também foram realocados - explica a vice-diretora Maria Tereza Taddei. A impossibilidade de acessar o laboratório de Informática e a biblioteca desponta entre os prejuízos da interdição.

Obras só devem ocorrer após encerramento do ano letivo
As melhorias na Joaquim Assumpção, como troca de forro e manutenção no reboco, só devem ser realizadas após o encerramento do ano letivo. "O nosso laudo confirma que não existem problemas estruturais que impeçam o funcionamento da escola", garante o secretário de Educação de Pelotas, Artur Corrêa. Um projeto completo, contratado pelo valor de cerca de R$ 7,2 mil, deve indicar detalhadamente quais intervenções seriam necessárias. No momento, portanto, não haveria como estimar o custo da obra.

"Decidimos contratar este pessoal para ganhar tempo. Eles já estão trabalhando em um anteprojeto", afirma o secretário para justificar por que o próprio governo não se encarrega de elaborar o projeto. A intenção é de que as melhorias ocorram durante o período de férias.

Relembre
Na terça-feira, 17 de setembro, o Corpo de Bombeiros esteve na escola e identificou problemas como descolamento de placas de reboco e também na estrutura do telhado da área administrativa, no prédio principal. Decidiu, então, pela interdição parcial da Escola Joaquim Assumpção, até que a prefeitura confirmasse - em laudo técnico - as condições de segurança do local e providenciasse as adequações para obter o alvará de prevenção e proteção contra incêndios.
Sem solução imediata para atender parte dos 550 alunos, a instituição ficou totalmente fechada. Só na última segunda, dia 23, as atividades foram retomadas, divididas entre salas que ficam ao fundo, na esquina das ruas Almirante Barroso e Tiradentes, e o Colégio Dom João Braga.

 

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