Justiça
Júri condena réus do caso Bernardo
O pai Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e Edelvânia e Evandro Wriganovicz foram considerados culpados por unanimidade em Três Passos
Após cinco dias de julgamento, a juíza Sucilene Engler Werle, por volta das 19h desta sexta-feira (15), no Foro de Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul, a sentença dos quatro réus acusados pela morte do menino Bernardo Uglione Boldrini. Todos foram condenados por unanimidade.
O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, recebeu a pena de 33 anos e oito meses de reclusão, inicialmente em regime fechado. São 30 anos e oito meses por homicídio, dois por ocultação de cadáver e um ano por falsidade ideológica. A madrasta, Graciele Ugulini, foi condenada a 34 anos e sete meses, nos mesmos moldes, sendo 32 anos e oito meses por homicídio e um ano e 11 meses por ocultação de cadáver.
Os outros dois réus, Edelvânia e Evandro Wriganovicz também receberam a condenação. A mulher deverá cumprir 23 anos - 21 e quatro meses por homicídio e um ano e seis meses por ocultação de cadáver. Para Evandro a pena total fixada foi de nove anos e seis meses, sendo oito anos por homicídio simples e um ano e seis meses por ocultação de cadáver.
Os condenados não poderão recorrer em liberdade, de acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).
Bernardo foi morto há cinco anos por uma dosagem excessiva de medicação. O corpo foi ocultado em Frederico Westphalen, cidade próxima a Três Passos, onde morava.
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