Justiça

Justiça Restaurativa passa a contar com 28 novos facilitadores capacitados

Servidores receberam certificados de formação para atuar junto às escolas da rede municipal, Cras, Creas e Cime

Foto: Michel Corvello - Ascom - Profissionais são habilitados a atuar na prevenção de conflitos e violências

O programa Justiça Restaurativa, que integra o eixo Prevenção do Pacto Pelotas pela Paz, passa a contar com 28 novos facilitadores capacitados para atuarem na mediação de conflitos e solução de problemas de relacionamento no ambiente escolar, a partir do diálogo.

Durante a cerimônia de entrega dos certificados ao grupo, a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) salientou a importância dessa formação para a qualificação da administração pública. “Já são quase 200 pessoas habilitadas, a maioria servidores de carreira e isso faz toda a diferença não para um governo, mas para a gestão pública. Esta é uma ferramenta de conhecimento que poderão utilizar no trabalho, mas também na vida deles”, disse Paula.

As capacitações já formaram 198 facilitadores e somente este ano foram realizados 193 círculos de construção da paz envolvendo 3.547 participantes. “Cada vez mais estamos atingindo os objetivos com a realização dos círculos. Nós já superamos as metas para 2022 e hoje formamos mais um grupo com servidores da Educação, da Assistência Social e da Saúde, articulados nessa grande política pública que é o Pacto Pelotas pela Paz, para que a gente possa trabalhar na prevenção à violência com os nossos jovens e adolescentes”, declarou a secretária de Educação, Adriane Silveira.

A qualificação promovida pela Secretaria de Educação e Desporto (Smed), visa a instruir os servidores da rede municipal, para que lidem da melhor forma na mediação e solução de problemas de relacionamento no ambiente escolar, a partir do diálogo. Os facilitadores também atuarão juntos aos Centros de Referência em Assistência Social e Centros Especializados (Cras e Creas), além do Centro de Intervenção e Mediação Educacional (Cime).

A formação
A capacitação habilita os profissionais a atuarem na prevenção de conflitos e violências, estimulando o fortalecimento de vínculos, cuidados, acolhimento e autoconhecimento, sempre partindo do diálogo e da interação social.

Durante o curso, os profissionais conheceram os elementos estruturais de um círculo de construção de paz e aprenderam a desenvolver roteiros que facilitem a resolução de cada caso. O objetivo é que os formados façam uso desta metodologia nas escolas e participem dos encontros de supervisão e de aprofundamento do tema e de estudos, com o apoio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc).

Sobre a Justiça Restaurativa
A Justiça Restaurativa é uma metodologia oriunda dos países da América do Norte, utilizada no Brasil há mais de 13 anos. Ela tem o objetivo de reduzir a incidência de conflitos, por meio do diálogo, antes que eles tomem maiores proporções.

Funcionários da Assistência Social participam de capacitação
A capacitação de técnicos de nível superior da Secretaria de Assistência Social (SAS), que trabalham com famílias que possuem crianças e adolescentes vítimas de violência, chegou ao seu penúltimo encontro. Ao todo, 43 profissionais participaram da reunião. A última etapa do curso de 24 horas, dividido em seis manhãs e realizado sempre às sextas-feiras, está marcada para o dia 2 de dezembro.

A coordenadora da Proteção Social Especial de Média Complexidade da SAS, Andréia Iriart, explica que a proposta é preparar, de forma teórica e prática, as intervenções das equipes técnicas que atuam na proteção social especial de média e alta complexidades, para as abordagens utilizadas e construção de planos de atendimento individual e familiar.

Nos encontros, as equipes são fortalecidas no seu papel de referência na rede de proteção a crianças e adolescentes em situação de violência, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e no Sistema de Garantia de Direitos. A facilitadora é a psicóloga Gisele Scobernartti, que possui experiência no atendimento desse público vítima de violência.

O curso de aprimoramento é organizado pelo Núcleo de Educação Permanente (Nuep) da SAS, com objetivo de capacitar, de forma permanente, os profissionais que atuam na política de assistência social. ​

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