Saúde e meio ambiente

Lideranças propõem debate sobre uso de agrotóxicos

Em defesa da agricultura ecológica, debate na Câmara foi marcado para o dia 9 de abril, às 9h

Gabriel Huth -

Movimento que pretende ganhar força a partir de uma audiência pública na Câmara de Vereadores é organizado por lideranças comunitárias e de instituições. A mobilização é contra o uso de agrotóxicos e em defesa da agricultura ecológica. O debate no Legislativo municipal é aberto à comunidade e marcado para o dia 9 de abril, às 9h.

O padre Luiz Capone e o pastor da Igreja da Construção Luterana, Jorge Antônio Signori, chamaram para si a responsabilidade de conduzir o movimento, como responsáveis pela direção religiosa e social em suas paróquias, localizadas na Zona Rural. “Temos obrigação moral de refletir junto ao povo de Deus e trabalhar para melhorar nosso planeta”, argumentam, em carta aberta a ser distribuída aos agricultores.

Por considerarem esse um compromisso moral e ético, entendem que não podem se omitir “frente ao envenenamento de pessoas, do solo e do ambiente”. Salientam que estudos nacionais e internacionais alertam para o perigo do uso de agrotóxicos, em especial o glifosato, que prejudica severamente a saúde humana e pode provocar a morte, conforme revelam pesquisas.

O diretor do Instituto de Biologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Althen Teixeira Filho, salienta que os agrotóxicos são venenos biocidas, utilizados de forma indevida em um sistema que já não se sustenta mais: o agrobusiness. “É o sistema que está errado e na agricultura familiar bem desenvolvida é que vamos encontrar um responsável para a produção orgânica, qualificada e nutricional. A população está ficando cada vez mais obesa”, destaca, ao acrescentar que o Brasil copia o modelo norte-americano.

Os líderes religiosos ressaltam que o debate na Câmara é importante e por isso necessária a participação das pessoas, que não devem se abster da discussão acerca do mundo desejável.

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