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Morre o fotógrafo pelotense Wilson Lima, aos 83 anos

Familiares expressaram uma homenagem ao profissional, pai e avô

Foto: Divulgação - Wilson Lima teve trabalhos reconhecidos internacionalmente

Por Redação
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Faleceu neste sábado (19), aos 83 anos, Wilson Lima, uma figura importante para a fotografia e história pelotense. Ele estava internado desde o mês de julho no Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas devido a complicações causadas por um infarto. A causa da morte não foi divulgada pela família.

Lima começou cedo a sua trajetória como fotógrafo. Tinha apenas oito anos de idade quando publicou a sua primeira foto em um jornal, o chamado “Opinião Pública”.

Durante os seus 49 anos de uma brilhante carreira, teve seus registros publicados em jornais como Zero Hora, Correio do Povo, Diário da Manhã, Diário Popular e em revistas internacionais como News Weekly e Stern. Um de seus trabalhos marcantes foi para a revista Manchete, quando teve a oportunidade de cobrir a Copa do Mundo de 1970.

Além disso, foi colaborador da Universidade Católica de Pelotas durante quase 40 anos. A instituição lamentou o falecimento de Lima evidenciando o seu legado. “Extremamente querido por todos os profissionais da imprensa e pela comunidade acadêmica da UCPel, seu Wilson - como era carinhosamente chamado por todos - foi precursor do fotojornalismo no Brasil”, disse em nota.

Wilson Lima deixa três filhos, sete netos e seis bisnetas. O velório ocorre neste sábado (19), a partir das 18h30min, no Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, em Pelotas. A cerimônia de sepultamento será realizada às 11h deste domingo (20).

Homenagem dos familiares
A família, que esteve com Wilson Lima até os seus últimos minutos, descreveu o fotógrafo, pai e avô dizendo que, “desde jovem se destacou na profissão e acompanhou a evolução dela. Da foto impressa feita em estúdio “Preto, branco e cinza! Ninguém lembra do cinza!” - palavras dele, até uma GoPro e uma Nikon com um par de lentes, o que ajudaram a registrar a sensibilidade do próprio olhar até os últimos dias em que exerceu a profissão”.

Ainda, destacou o quanto ele viveu intensamente. “A gente sempre lembra dos registros mais folclóricos, mas se listar e contar a história de todos, renderia alguns livros. Os olhos azuis registraram por trás das lentes a história de tudo que ele presenciou com fotos que dispensam legenda, falavam por si”.

Para os que ficam, resta a gratidão em ter convidado ao seu lado. “Como nada é coincidência, no dia 19 de agosto, dia mundial da fotografia, este ícone nos deixou. Um maravilhoso filho, irmão, pai e avô. Em vida, escreveu e contou a história, hoje se torna parte dela. Wilson Lima, muito obrigado pelo seu legado”, disse a família.


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