História

Morte do "padre baloeiro" completa dez anos

Adelir de Carli, que era natural de Pelotas, tentava bater o recorde de voo com balões para chamar a atenção para a causa da Pastoral Rodoviária, que oferece auxílio espiritual e social para caminhoneiros

Nesta sexta-feira (20) a morte do padre Adelir de Carli, que ficou conhecido como "padre baloeiro", completa dez anos. O pároco, que era natural de Pelotas, voou em uma cadeira amarrado a mil balões de gás hélio coloridos de Paranaguá, no Paraná, com destino a Dourados, no Mato Grosso do Sul. Condições climáticas desfavoráveis, no entanto, desviaram o religioso da rota.

Adelir perdeu contato com a equipe que monitorava o voo já na costa de Santa Catarina. No último contato, o padre demonstrou preocupação pela mudança de curso da viagem e pediu auxílio para operar o aparelho de GPS. Marinha e Aeronáutica realizaram buscas no litoral catarinense, mas apenas pedaços dos balões foram localizados. O corpo do padre Adelir foi encontrado três meses depois no litoral do Rio de Janeiro.

O voo trágico não foi o primeiro do pároco. A página da Pastoral na internet informou, na época, que ele havia voado em janeiro de 2008 por 110 quilômetros, no Oeste do Paraná. O percurso durou quatro horas e 15 minutos. O plano do pelotense era ficar 20 horas no ar e bater o recorde na modalidade com balões. Ele também pretendia chamar a atenção para sua causa à frente da Pastoral Rodoviária, que prestava assistência espiritual e social a caminhoneiros. O projeto é mantido até hoje e tem cerca de 200 pessoas que trabalham voluntariamente.

Nesta sexta será realizada uma missa na Capela Divino Espírito Santo, em Paranaguá, em homenagem ao sacerdote. A capela faz parte da paróquia São Cristóvão, que era dirigida por padre Adelir.

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