Protestos
Movimento do Cpers ganha apoio dos estudantes
24º Núcleo ainda não tem levantamento de quantas escolas aderiram à paralisação
No dia marcado para a paralisação do Cpers/Sindicato, o movimento na manhã desta sexta-feira (8) em Pelotas foi de estudantes. O Grêmio Estudantil da Escola Santa Rita voltou a protestar contra o parcelamento dos salários dos professores, a falta de repasse de verbas para as escolas e consequentemente a redução de duas horas por dia das aulas. Com apitos e cartazes eles caminharam para rua Deodoro e avenida Bento Gonçalves até a 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
Segundo o estudante do segundo ano do Ensino Médio, Erick Beira, esse tipo de manifesto deve ocorrer mais vezes até que o governo solucione a questão dos salários para todas as categorias do Executivo estadual. "Quarta-feira está marcada nova mobilização."
Na escola Adolfo Fetter, no bairro Fragata, alunos protestaram pela falta de repasses nos meses de novembro e dezembro de 2015 e fevereiro e março de 2016, pelo governo do Estado. No local não há material básico como papel higiênico e folha ofício. Professores, pais e funcionários apoiam o movimento.
Já na Escola Joaquim Durval, na Py Crespo, Zona Norte de Pelotas, uma caminhada em volta da quadra mobilizou dezenas de alunos. O educandário tem 800 alunos para uma funcionária de serviços gerais. Os estudantes colaboram com a limpeza do local (com informações de Rafaelle Ross)
De acordo com a diretora do 14º Núcleo do Cpers, Carla Cassais, ainda não se tem um levantamento de quantas escolas aderiram ao movimento. No Colégio Pedro Osório, quem não parou, compareceu ao educandário para bater o ponto. Às 17h está marcado uma panfletagem pela cidade. A reportagem ligou para a 5ª CRE (três ramais diferentes, mas ninguém atendeu).
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