Finalização

Obra do monumento Velas ao Vento entra na reta final

Expectativa é que veranistas possam contemplar estrutura ainda em janeiro

Foto: Jô Folha - DP - Monumento inaugurado há quase 13 anos deve voltar ao seu lugar de origem já em janeiro de 2024

Suspensa por um gancho, as quase duas toneladas de aço recebem as últimas chapas e soldas que compõem a nova estrutura da Velas ao Vento, monumento inaugurado há quase 13 anos, na rótula Jornalista Álvaro Piegas, na praia do Laranjal. Na iminência de cair desde 2021, por causa do desgaste da estrutura por falta de manutenção, o proprietário da Metalúrgica BR, Benjamin Rodriguez Ramalho, se prontificou em restaurar a estrutura. Mas era preciso de aporte financeiro para construir uma nova. Com o patrocínio da Biscoitos Zezé, a estimativa é que a obra do arquiteto e paisagista Fernando Sparenberg volte ao seu lugar de origem já em janeiro de 2024.

"Fizemos a recuperação da estrutura e agora a fase é de arremate", disse o arquiteto que acompanha de perto a obra da equipe de Ramalho. "Ele (Sparenberg) é bem exigente", garantiu o metalúrgico que diz estar encarando um desafio. O material é o mesmo da primeira obra e, da estrutura original, pouco pôde ser aproveitado, com os trilhos de trem que ficam por dentro da vela. Para garantir uma durabilidade maior, será utilizada uma tinta especial e mais resistente para ferro e aço, com uma camada de fundo e a da superfície que deve se manter na cor entre vinho e bordô. Já a chapa de ferro que está na base de concreto no Chafariz será analisada para ver se precisa ser substituída.

Ramalho considera o trabalho como um desafio, pois a estrutura estava se desmanchando. Ao ver que não teria como aproveitar a mesma, trabalhou em um protótipo, que passou por "sabatina" e acabou reprovado. A partir do aporte de recursos da empresa, foi possível então construir o monumento. "Foram várias tratativas, negociações e quando envolve dinheiro, sempre tem burocracia", conta o metalúrgico que também investiu recursos na peça. Segundo ele, com o material que será utilizado desta vez, é possível que a primeira manutenção ocorra só daqui a cinco anos. Para Ramalho, se mais empresários tivessem essa iniciativa, a cidade estaria bem mais bonita, com monumentos restaurados. "A ideia é fazer mais."

Relembre o caso

Em 2021, Fernando Sparenberg informou a Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) sobre as condições da estrutura que poderia cair a qualquer momento, caso nada fosse feito. Erguida no chafariz, entre as avenidas da praia e a José Maria da Fontoura, quase em frente ao Shopping Mar de Dentro, a obra faz alusão às práticas náuticas comuns nas águas da Lagoa dos Patos e pode ser vista em todos os ângulos. Pela primeira análise, constatou-se que a manutenção não poderia ser feita no local. O monumento foi transportado para a metalúrgica, que após análises emitiu um laudo indicando a dificuldade de recuperá-lo devido ao estado de degradação.

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