Reagendamento aberto
Paralisação no INSS afeta cem atendimentos em Pelotas
Onze peritos de Pelotas aderiram à decisão, que tem abrangência nacional e busca aumento salarial dos servidores
Jô Folha -
Uma paralisação dos peritos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) afetará um total de cem atendimentos na agência de Pelotas entre estas terça (8) e quarta-feira (9). A decisão tomada pela Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) impactará um número aproximado de 50 mil perícias no país. A orientação é que os segurados não compareçam aos postos até a retomada das atividades, nesta quinta-feira.
Segundo a gerente da agência do INSS em Pelotas, Luciula Morales, na terça 60 pessoas não receberam o atendimento como previsto e, na quarta, serão mais 40. Quem havia marcado perícia para o dia 8 será realocado para a tarde de quinta, e os segurados com horário programado para o dia 9 acabarão contemplados no período vespertino da sexta-feira.
"Estamos comunicando todos, por ligação telefônica ou mensagem, acerca da nova data e horário de atendimento", explica Luciula. O alerta da agência também orienta para que as pessoas entrem em contato com a central 135 caso não consigam contato com funcionários do INSS. Quem não puder se deslocar para a perícia até o fim desta semana tem a possibilidade de reagendar o compromisso para o início da próxima.
Intenção é o aumento dos salários
A "patente frustração das negociações com o Poder de Executivo" é, conforme os trabalhadores, o motivo da paralisação. Os cerca de cinco mil peritos espalhados por agências do Instituto em todo o Brasil querem acréscimo salarial de 19,9%. As demandas foram encaminhadas pela ANMP ao ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni.
A nota da associação afirma que aconteceram três tentativas de contato com o ministério em 2022, mas nenhuma delas teve retorno. A entidade ainda informa que, caso as exigências não sejam atendidas, existe a possibilidade de greve geral. O movimento atual é denominado "paralisação advertência", conforme o perito médico federal e atual delegado da ANMP na região Sul, Vitor Hugo Ferrão.
Outras reivindicações da categoria envolvem a criação de um concurso para suprir vagas em aberto, a divisão igualitária de agendamentos entre os dois turnos e direto a feriados e recessos sem carga horária.
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