Com restrições
Páscoa diferente para o comércio e a família
Vendas de chocolates acontecem, mas sob os cuidados necessários durante a pandemia
Jô Folha -
Independentemente da pandemia global do coronavírus, a Páscoa segue no calendário das famílias. Então, tanto clientes como mercados, que prezam pela tradição de presentear amigos e familiares com ovos de chocolate, precisaram se reinventar para a data. Serviço de delivery, promoções e muita higienização nas parreiras decorativas foram algumas das alternativas.
Em um atacado da cidade, nenhuma alternativa inovadora precisou ser feita, visto que desde o final da última semana o estoque de Páscoa está quase no fim. O gerente-geral do local, Emerson Gonçalves, informa que as parreiras que abrigam os chocolates já estavam montadas antes do mercado adotar as medidas recomendadas pelos órgãos de saúde, como higienização dos carrinhos e cestas, limite de pessoas dentro do atacado e o espaço de 1,5 metro entre um e outro na fila. “Adequamos a loja para seguir com todas proteções necessárias”, frisa. Gonçalves acredita que até sábado os tradicionais ovos já tenham acabado, restando apenas as barras e os bombons. O empreendimento já trabalhava com entrega, mas pós-pandemia os pedidos pelo serviço se intensificaram e no momento a agenda de entregas está preenchida até o fim do mês.
O cenário não é muito diferente em outro mercado da cidade. Também com as parreiras montadas desde os primeiros dias de março, o super segue com todas as recomendações e garante que higienização e controle do número de pessoas no local são medidas levadas a sério. Durante a semana, diversas ofertas são anunciadas e esse é o jeito que a loja encontrou de beneficiar o cliente. Apesar disso, a assessoria do local afirmou que “o nosso maior foco segue na segurança dos nossos clientes através da higienização”.
Em uma loja especializada de chocolates, um serviço que era essencial precisou ser aprimorado: a tele-entrega. De acordo com o proprietário, Mauro Ferreira, a época da Páscoa representa cerca de 40% do faturamento total da empresa. “A pandemia impactou muito”, reconhece o empresário, que desde quarta-feira (8), depois de uma alteração no decreto municipal, conseguiu reabrir sua loja. “Agora é trabalhar para terminar o estoque”, diz. Mesmo com a loja aberta até a próxima segunda-feira, o serviço de entrega segue. Ferreira conta que nesse período tradicional de presentear os mais próximos com chocolates, cerca de 500 pessoas passariam pela loja. Se seguissem apenas com o serviço de entrega, nem a metade desses clientes seria atendida.
Os preços
Em um mercado da área central, visitado pela reportagem, um ovo com personagem tem a metade do peso de um sem personagem, porém dividem o mesmo preço: cerca de R$ 30,00. Enquanto o que tem o poder de atrair os pequenos pesa 150 gramas, o outro tem 330 gramas de chocolate. Já os bombons e as cestas diversas variam entre R$ 6,00 e R$ 29,00.
Na loja especializada de chocolates, a novidade são os ovos recheados com brownie e creme de avelã. Eles pesam 400 gramas e custam R$ 64,90. Por lá, se tratando dos ovos mais tradicionais, eles podem variar entre R$ 18,00 e R$ 55,00. Se a intenção for uma lembrança mais singela, trufas e barras de chocolate variam de R$ 2,00 a R$ 15,00.
Na loja
Ovo 360 gramas - R$ 54,90
Ovo 280 gramas - R$ 44,90
Ovo 80 gramas - R$ 18,90
No mercado
Ovo com personagem 150 gramas - R$ 29,90
Ovo com personagem 100 gramas - R$ 25,90
Ovo sem personagem 330 gramas - R$ 29,90
Ovo sem personagem 180 gramas - R$ 25,90
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