Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apontam que foram feitas 930.765 solicitações de interdição do Imei, (número que identifica cada celular), apenas em 2022 no Brasil. Um aumento de 7,6% na comparação com 2021, quando os pedidos para bloquear aparelhos foram de 864.849. Os números indicam uma elevação nos roubos e furtos de aparelhos. No Rio Grande do Sul, o número registrado em relação a este crime foi de 28.497, em 2022.

No País, a maior parte dos aparelhos, foi bloqueada pelas operadoras, enquanto os outros foram inutilizados por órgãos de segurança pública. O levantamento se baseou em dados fornecidos pelas autoridades estaduais e empresas de telefonia. Vale destacar que esses números são apenas uma aproximação, tendo em vista que nem todo mundo que tem o celular roubado ou furtado chega a solicitar o bloqueio do IMEI. Outros nem chegam a fazer um boletim de ocorrência, por exemplo.

Ainda segundo a Anatel, a maior parte desses dispositivos foi bloqueada nos dois primeiros dias após ter sido levada pelos bandidos. O interesse dos criminosos nos aparelhos cresceu ainda mais após a concentração, quase que total, das informações das pessoas nos dispositivos móveis, incluindo contas bancárias e outros dados pessoais de extrema importância.

Este ano em Pelotas

Em Pelotas, conforme dados repassados pelo Observatório Municipal de Segurança Pública, este ano, o número é de aproximadamente 562 aparelhos furtados ou roubados, desde o dia 1º de janeiro até 16 de fevereiro. O Observatório explica que este número é um quantitativo aproximado, e foi avaliado em cima de 1.028 ocorrências registradas no período citado.

Ainda segundo informações do Observatório, o número de 562 aparelhos é um quantitativo aproximado, pois é possível que em algumas ocorrências não tenha sido mencionado o roubo de celular no histórico, bem como em uma mesma ocorrência, pode haver a subtração de mais de um aparelho.

carnaval

Em São Paulo, apenas durante o período de carnaval deste ano, do total de ocorrências, 2.328 foram relativas a furtos e 1.158 referentes a roubos de celulares. Contudo, vale destacar que o número pode ser ainda maior, já que nem todas as vítimas procuram as autoridades policiais para fazer boletim de ocorrência.