O prefeito Eduardo Leite (PSDB) decretou nesta sexta-feira (6) situação de emergência no município.

A medida se deu em razão das perdas causadas pelas fortes chuvas que atingiram a cidade entre os meses de março e abril. Laudos da Defesa Civil apontam prejuízos de quase R$ 80 milhões, tanto no setor público quanto privado. Cálculos apontam R$ 55,4 milhões da produção agrícola no setor privado, e R$ 21,9 milhões no público, relacionados a problemas de infraestrutura (como estradas - entre asfalto, ensaibramento e pavimentação - pontes e a Unidade Básica de Saúde (UBS) Grupelli, que foi bastante prejudicada).

O documento assinado será encaminhado à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e ao governo estadual, solicitando o reconhecimento da situação de emergência e a homologação do Decreto e pedido de prorrogação do pagamento das dívidas de produtores rurais que foram afetados pelas chuvas e que possuem atividades ligadas à agricultura.

Concorme Eduardo o decreto de situação de emergência respalda os encaminhamentos frente à perda que os agricultores tiveram na lavoura de soja, milho, leite, arroz e de hortaliças. O vice-presidente do Sindicato Rural de Pelotas, Fernando Rechsteiner, explica que as perdas estão associadas ao período de colheita, que deveria ter iniciado nas três semanas em que o município foi atingido pelas chuvas.

A assinatura do Decreto ocorreu durante reunião no Paço Municipal com a presença da vice-prefeita Paula Mascarenhas, do secretário de Desenvolvimento Rural, Wilson Karnopp e representantes do Sindicato Rural, Defesa Civil, Associação dos Arrozeiros, Emater, Irga e Danby Cosulati.