Saúde

Pelotas tem primeiro caso suspeito de coronavírus

Mulher estava no Pronto-Socorro e foi encaminhada ao Hospital-Escola da UFPel para a realização de exames; ela ficará em isolamento até o fim das análises, conforme indica o protocolo de atendimento

Atualizada às 12h50min para acréscimo de informações

A assessoria do Hospital-Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel) confirmou na noite desta quinta-feira (30) que uma paciente foi encaminhada à instituição como caso suspeito de coronavírus. A mulher, que não teve a identidade revelada, será submetida a exames laboratoriais e ficará em isolamento até o resultado, conforme indica o protocolo de atendimento.

De acordo com informações da assessoria, a paciente estava no Pronto-Socorro de Pelotas (PSP) e foi encaminhada ao HE-UFPel via Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A chefe da Divisão Médica, Cristiane Neutzling, deve fazer um pronunciamento a respeito do caso após o resultado dos exames. Não há, no entanto, previsão para a análise completa.

O histórico da paciente também não foi divulgado, por isso ainda não é possível afirmar que tipo de contato ela poderia ter com o vírus nas regiões de contágio que visitou. Ela encontra-se em isolamento e o estado clínico dela é estável e sem sinais de complicações.

Todas as precauções para a internação segura desta paciente foram tomadas pela equipe da Comissão de Controle de Infeção Hospitalar (CCIH) e da Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (USOST) a fim de garantir a segurança dos pacientes, acompanhantes e trabalhadores da instituição.

Os exames laboratoriais já foram encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, (LACEN) e ainda não se teve resultado. O caso está sendo acompanhado por equipe técnica do HE e da Secretaria Municipal de Saúde. Informações a respeito da origem e pontos de contato da paciente estão sendo verificadas pelos órgãos responsáveis.

Este é o primeiro caso suspeito de coronavírus na Zona Sul do Estado. Dois continuam sob suspeita, um em Novo Hamburgo e outro em Gravataí, ambos na região metropolitana de Porto Alegre. Outras quatro situações foram descartadas: duas em São Leopoldo e duas em Dois Irmãos, na mesma região.

Medidas
A Rede Ebserh trabalha em parceria com o Ministério da Saúde, se integrando desde o começo dos esforços para acompanhamento e avaliação do vírus no país. 

Outra ação adotada pela Rede Ebserh é a aquisição emergencial de equipamentos de proteção individual para trabalhadores da área assistencial, por meio de contratos já vigentes. Serão máscaras, luvas, aventais e óculos, totalizando investimentos de R$ 1,2 milhão na segurança dos colaboradores dos hospitais da rede. Também foi instituída a veiculação de um boletim diário com informações atualizadas do MS e da OMS, apoiando os hospitais nas diretrizes regulatórias e assistenciais Além da participação no grupo do MS que trata das estratégias sanitárias sobre o coronavírus no Brasil. A Ebserh também está elaborando um protocolo assistencial próprio, que poderá ser compartilhado com outras instituições, com informações sobre como receber o paciente suspeito de contágio pelo coronavírus, quais encaminhamentos, que tipo de isolamento, entre outros passos.

Transmissão, tratamento e prevenção
A contaminação pode ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo (como toque ou aperto de mão), contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. A indicação é repouso e consumo de bastante água, além de medidas adotadas para aliviar os sintomas como o uso de medicamento para dor e febre. Mas os médicos alertam que é fundamental procurar ajuda médica logo que aparecerem os primeiros sintomas para iniciar o tratamento, se for confirmado o diagnóstico.

Mas cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus, devem ser adotadas. Entre as medidas estão evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas, lavar frequentemente as mãos, utilizar lenço descartável, cobrir nariz e boca com a região do cotovelo quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca ou não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.

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