Atualizada às 13h59min

A cheia do rio Piratini atingiu as cidades de Pedro Osório e Cerrito, onde mais de 400 famílias estão desalojadas. Caminhões das Prefeituras e do Exército estão fazendo a retirada de famílias dos locais mais alagados. De acordo com informações da Defesa Civil da Região, a ponte entre os dois municípios foi interditada por medida de segurança no tráfego. 

De acordo com o coordenador regional da Defesa Civil, tenente-coronel Márcio André Facin, a decisão de interditar a ponte foi tomada pela Prefeitura em comum acordo com a Defesa Civil, porque a água passou por cima da via, tirando a visibilidade da mesma e, por medida de segurança aos motoristas ela ficará fechada até baixar a água. “O total de desabrigados pode ser bem mais do que se fala, pois ainda estamos trabalhando na retirada das famílias. É um número volátil, pois o nível do rio pode subir ou baixar”,  disse Facin. Em Pedro Osório, as famílias estão sendo levadas para o salão paroquial da cidade  

Corsan
Oito caminhões-pipa estão sendo deslocados pela Corsan para atender os municípios de Cerrito e Pedro Osório, que tiveram interrupção de abastecimento em decorrência da falta de energia elétrica.  Esta é a maior enchente desde 1992 na região.

“Vamos entrar com barco na captação de água e em apoio à Defesa Civil, e também vamos remover três pessoas que ficaram ilhadas”, informa o gestor da Unidade de Saneamento da Corsan em Pedro Osório, Davi Lucas.

Devido à elevação dos mananciais de água, a sede da Corsan em Pedro Osório foi evacuada. Equipamentos de manutenção e computadores foram retirados do prédio, que corre o risco de ficar ilhado. Também foi montada uma estrutura para que seja feito o transporte de materiais e funcionários.

Em Jaguarão, o nível do rio também subiu e a cidade Uruguaia Rio Branco também foi alagada. 

Na vila da Quinta, em Rio Grande, a pista no quilômetro 459 está com água em um pequeno trecho e os veículos estão conseguindo passar.

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