Estilo Pet
Portaria regulamenta fiscalização com cães
O ingresso irregular de alimentos e até de pragas em vegetais pode ser percebido pelos animais
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, assinou a portaria 74, que regulamenta o emprego de cães de detecção de odores (farejadores) nos procedimentos de fiscalização agropecuária. A assinatura ocorreu com a presença, no gabinete do ministro, do cão Léo, que fiscaliza voos internacionais que chegam a Brasília. Léo circulou pelo Ministério, recebeu afagos e foi muito fotografado. A versatilidade destes animais é considerada grande, já que são capazes de vistoriar também correspondências, cargas, drogas e explosivos. O cão pode trabalhar ao longo do dia, com pequenos intervalos, reconhecendo cerca de 80 tipos de odores diferentes.
Na portaria 74 fica estabelecido também o Centro Nacional de Cães de Detecção (CNCD), que será construído junto ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O centro terá a responsabilidade de treinar os cães de detecção para atuarem nos aeroportos de todo o país. O objetivo é reforçar os mecanismos de controle e fiscalização agropecuária.
Segundo o coordenador-geral do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Fernando Mendes, o Ministério Público do Distrito Federal vai doar dez cães para serem treinados e destinados a atuar nos aeroportos do país.
“É uma forma de reforçar a fiscalização sem impactar as operações dos terminais, pois as bagagens são farejadas antes de caírem nas esteiras dos aeroportos”, explicou Mendes. O treinamento será feito em grupos de três cães por vez. Já foram selecionados os três primeiros cães para serem treinados e atuarem nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e em Belém (PA). Em dois anos, todos os cães poderão atuar nessa fiscalização.
Os cães também deverão atuar na fiscalização nas fronteiras dos estados que iniciarem a retirada da vacinação contra a febre aftosa, a partir do próximo ano: Acre, Rondônia e também no Paraná, para monitorar a entrada de produtos de origem animal e evitar a entrada da febre aftosa no país.
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