Cidade

Prefeitura conclui metade do Plano de Mobilidade Urbana

Equipe técnica apresentou, na manhã desta quinta-feira, o relatório do inventário sobre a mobilidade de Pelotas

*Atualizada às 18h39 para mais informações

A equipe que desenvolve o Plano de Mobilidade Urbana para Pelotas apresentou, na manhã de ontem, no Salão Nobre da prefeitura, o inventário da proposta. O documento consiste num diagnóstico geral sobre a mobilidade urbana do município. O trabalho é consequência de muitas reuniões por diversos bairros, seminários e coleta de dados por técnicos, tanto da prefeitura como da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), parceira da iniciativa. O estudo será a base de todas as propostas do plano e para as futuras políticas que envolvem o tema. O trabalho deve ser finalizado até maio de 2019.

Como uma espécie de prestação de contas, os técnicos relataram todo as atividades que foram feitas até agora. A equipe foi formada ainda em outubro de 2017 e, desde então, vem atuando para formular o inventário. Segundo informações da prefeitura, em torno de 500 moradores da cidade participaram do processo. Os próximos passos foram apresentados num cronograma pelo arquiteto Evaldo Krüger, servidor da UFPel e coordenador da equipe técnica.

"Isso é a base para fazer uma proposta sistematizada para a mobilidade. Reunimos por tema, por atividade. Ouvimos a população sobre os temas, ouvimos diferentes segmentos, especialistas", resumiu Krüger. Um único estudo é aguardado pela equipe, que trata dos deslocamentos dentro da cidade, meios de transporte e as motivações para a escolha do transporte coletivo em vez da bicicleta, ou de um veículo particular. Para isso, uma empresa foi contratada e trabalha no levantamento destes dados, até então desconhecidos pelo Poder Público e pelos gestores.

A prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), destacou o estudo como ferramenta para a gestão municipal. "Indispensável para o crescimento de Pelotas. Um instrumento vivo para o nosso trabalho cotidiano de planejamento", manifestou.

Em ação
As próximas etapas serão proposições específicas sobre cada área, para quem anda a pé, de carro, de transporte coletivo, entre outras formas. As primeiras que terão um plano de ações serão as áreas para pedestres e portadores de deficiência, seguidas das áreas para ciclistas e para o transporte público. Estas sistemáticas deverão ficar prontas até abril. A estimativa é de que em março o plano esteja tramitando para a aprovação na Câmara de Vereadores.

Sugestões e problemas
Pedestre - Falta de calçadas pavimentadas, falta de manutenção, alagamento de vias, falta de iluminação e travessias inseguras.
Transporte coletivo - Superlotação em horários de pico, baixa frequência, paradas sem abrigo ou em más condições, falta de cortesia de motoristas, instalação de linhas interbairros, falta de limpeza nos coletivos, alteração de itinerários e horários sem aviso prévio ou consulta à população.
Ciclista - Falta de interligação entre as ciclovias, falta de ciclovias ou pavimentação adequada, falta de locais seguros para guardar a bicicleta, segurança ao ciclista e falta de respeito.
Circulação geral - Falta de pavimentos, alagamentos, falta de manutenção das vias, sinalização e educação de trânsito.

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