Estrutura

Prefeitura pretende vender antiga sede da Smed

Executivo deve enviar à Câmara de Vereadores neste ano o pedido de autorização para alienar o imóvel destruído pelo fogo em 2019

Foi no dia 24 de fevereiro de 2019 que as chamas tomaram conta da antiga sede da Secretaria Municipal de Educação e Desporto (Smed), localizada na esquina das ruas General Neto e Padre Anchieta. Perto de completar um ano do sinistro, o prédio segue com as mesmas características de quando o fogo se apagou. Uma licitação foi lançada na semana passada pela própria Smed para obras na estrutura do prédio, com o intuito de liberar o trânsito de pedestres na calçada.

Ao mesmo tempo, a Secretaria de Administração e Recursos Humanos (Sarh) finaliza estudo com o intenção de alienar o prédio à iniciativa privada. A venda, no entanto, depende de autorização da Câmara de Vereadores.

A licitação foi lançada dia 31 de janeiro. Realizada através de carta-convite, o edital busca a contratação de empresa para execução dos serviços de contenção estrutural do prédio. “Um laudo dos engenheiros disse que tem que ser feito para que não haja risco. Concluído o escoramento, a calçada pode ser liberada e o cercado retirado”, comenta Adolfina Mauch, diretora da Smed.

Desde que foi cercado após o incêndio, o local permanece na mesma situação. Por um período, até mesmo uma das pistas tanto da rua Anchieta como na General Neto permaneceram isoladas. Hoje, o cercado está recuado à área da calçada. Os antigos acessos ao prédio foram fechados com tijolo e cimento para impedir o acesso ao interior do imóvel.

Processo para venda

Responsável pelo estudo prévio que será encaminhado à prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), o secretário Eduardo Schaefer argumenta pela venda em função de não ter mais uso público a estrutura danificada pelo fogo. “Já estou concluindo o processo. O prédio foi avaliado pela Comissão de Avaliação de Bens Imóveis, busquei certidões atualizadas e nos próximos dias deve ser encaminhado ao gabinete”, informa. A decisão de enviar o projeto caberá à prefeita, reforça. Além da atual condição do imóvel, outro fator é a sua localização e valor de mercado.

É inventariado

Na lista dos prédios inventariados de Pelotas, o imóvel está desocupado desde 2016, quando a Secretaria se mudou do local. Um dos motivos, inclusive, foi a estrutura precária do casarão, que no interior era todo em madeira - fator que contribuiu para que as chamas se alastrassem.

No último levantamento feito pela prefeitura, estão cadastrados cerca de 1,8 mil imóveis inventariados em Pelotas. São prédios que não podem sofrer alterações na fachada ou telhado e também não podem funcionar para estacionamento comercial. Entre as unidades inventariadas estão a Faculdade de Direito da UFPel, o Theatro Guarany e a Santa Casa de Misericórdia de Pelotas.

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