Saúde
Primeiro caso de Dengue "importada" é registrado em 2016 em Pelotas
Até hoje ainda não foi registrado no Município nenhum caso no qual a pessoa foi picada pelo mosquito em Pelotas
A Secretaria de Saúde (SMS) confirma o primeiro caso de Dengue “importada” em Pelotas em 2016 e de um foco com larvas do Aedes aegypti. A secretária de Saúde, Arita Bergmann, diz que essas informações não são motivos para alarde, mas ressalta que é muito importante que cada um faça a sua parte, eliminando possíveis criadouros, para que a situação continue sob controle. As informações são da assessoria de comunicação da prefeitura.
O caso de Dengue “importada” foi de um morador do Centro que esteve em Goiás e Minas Gerais, áreas consideradas endêmicas - a doença leva esta denominação quando a pessoa é picada pelo Aedes aegypti em outra cidade/estado, mas apresenta os sintomas em Pelotas. Ele foi tratado e já está em casa. Até hoje ainda não foi registrado no Município nenhum caso da doença na forma autóctone, ou seja, na qual a pessoa é picada pelo mosquito em Pelotas.
Na sexta-feira (19), equipe da SMS encontrou um foco de Aedes com 10 larvas em uma armadilha, na Região do Porto/Balsa e agentes de Endemias trabalham no local realizando Pesquisa Vetorial Específica (PVE). Este foi o primeiro e único caso até agora, mas a situação somente não se complicou porque as armadilhas são verificadas periodicamente em transportadoras e garagens de ônibus interestaduais, considerados criadouros em potencial porque podem trazer o mosquito ou larvas de outros estados.
Quando o assunto é Aedes, Arita destaca três pontos. O primeiro é a normatização do Ministério da Saúde (MS) – novidade este ano -para que todos os agentes comunitários de saúde dediquem metade de sua carga horária a ações de prevenção de possíveis criadouros.
O segundo ponto, muito positivo, é a mobilização de entidades, entre elas o Exército Brasileiro, que se uniu às ações preventivas. O terceiro é o desafio, lançado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e MS para que todas as moradias sejam visitadas e, assim, sejam eliminados todos os possíveis criadouros do mosquito que transmite a dengue, a zika e a chikungunya.
A cada quinze dias é realizada uma força-tarefa em um bairro de Pelotas, que envolve diversas secretarias municipais, Defesa Civil, Sersul e Exército. A próxima será dia 29 de fevereiro, na região do Porto/Balsa – bairro em que foi identificado o foco.
Situação Ambiental em Pelotas
Número de focos em 2013: 57
Número de focos em 2014: 17
Número de focos em 2015: 10
Número de focos em 2016: 01
Larvas analisadas
2013: 30.681 larvas (206 larvas de Aedes);
2014: 22.165(303 larvas de Aedes);
2015: 26.431 (39 larvas de Aedes);
2016: 2.371 (10 larvas de Aedes).
Situação Epidemiológica em Pelotas
Número de notificações em 2013
25 descartados
04 confirmados – Importados
Número de notificações em 2014
01 descartado
03 “Importados”- confirmados
Número de notificações em 2015
06 descartados;
05 confirmados – Importados.
Número de notificações em 2016
01 descartado;
01 confirmado – IMPORTADO;
05 aguardando resultados.
7ª Semana Epidemiológica
Ano Casos de Dengue
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