Saúde

Quatro anos de espera por uma solução

Inaugurada em 2016, UPA Areal deve contar com exames de raios X somente neste ano

Infocenter -

Desde quando foi inaugurada, em julho de 2016, um equipamento de raios X segue inoperante na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Areal. Na época, o aparelho custou R$ 123,5 mil, como mostrou reportagem do Diário Popular em março de 2017. Comprado inicialmente para a unidade que seria instalada na avenida Bento Gonçalves, o destino acabou sendo o Areal, que precisa adaptar o prédio para comportar a realização dos exames, o que nunca aconteceu. Há uma semana, a prefeitura lançou uma licitação para a aquisição de um digitalizador de raios X.

O novo equipamento deve custar cerca de R$ 170 mil aos cofres públicos. Por já ser um equipamento considerado antigo, o digitalizador se torna necessário para realizar os laudos. No entanto, a visita de uma equipe de técnicos de uma empresa especializada marcada para março deve dar um parecer final se também não são necessárias adaptações no prédio, além de outras exigências para colocar o equipamento em funcionamento. “É um equipamento comprado há quatro anos. Temos que modernizar ele. Em função disso, será feita uma análise técnica se precisa de mais outra máquina ou alteração no prédio”, explica Guilherme Bergmann, coordenador da UPA Areal.

Atualmente administrada pela empresa IB Saúde, a UPA Areal tem uma demanda pelo exame na ordem de 450 por mês. São cerca de 15 pacientes diários que buscam atendimento na unidade com alguma fratura e que dependem do exame para diagnósticos. Se a empresa anterior transportava os pacientes em táxis até a Santa Casa de Misericórdia de Pelotas - referência do serviço de traumatologia -, a nova empresa contratou o serviço de uma ambulância.

No entanto, ainda há transtornos. Entre a solicitação do serviço de transporte e a realização do exame no hospital referência, o tempo médio é de uma hora. Mais uma hora é adicionada no tempo até que o laudo seja finalizado e disponibilizado à equipe da UPA. “É um transtorno para a UPA. É tempo que se perde, custo operacional. O maior ganho será para o paciente”, indica o gestor local.

Dificuldade por resolução
Questionada sobre a demora para encontrar uma solução para que o equipamento fosse utilizado, a secretária Roberta Paganini se refere às adaptações que o equipamento exigiu. “Não dava para ser instalado porque ele, considerando o modelo antigo, utiliza líquidos para revelação de chapas. A solução encontrada foi de comprar um digitalizador para que ele pudesse ser instalado”, informa. A abertura dos envelopes da licitação está marcada para o próximo dia 26, após o Carnaval. Como ainda o processo não foi finalizado e não há contrato assinado, a secretária evita indicar prazos para que o equipamento possa entrar em funcionamento.

“Equipamento analógico foi adquirido há cerca de quatro anos, por isso a necessidade de revisão. Vamos adquirir o compatibilizador digital e revisar a estrutura física do prédio”, projeta Bergmann, sobre os próximos passos. Caso sejam necessárias alterações no prédio, a tendência é que demore ainda mais para começar a funcionar.

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