Obra
Revitalização do Calçadão ainda é promessa em Pelotas
Questões orçamentárias e ajustes nas plantas forçam novo prazo, justifica o coordenador da Unidade Gerenciadora de Projetos da prefeitura, Jair Seidel
Infocenter -
A licitação para as obras no Calçadão de Pelotas ainda vai demorar uns três meses para ser realizada e os trabalhos devem ter início só em julho, segundo a última previsão. O projeto feito pela empresa Incorp Consultoria e Assessoria foi encaminhado à Caixa Econômica Federal, que solicitou alterações, atualmente sendo feitas. O coordenador da Unidade Gerenciadora de Projetos da prefeitura (UGP), Jair Seidel, justifica a nova prorrogação de prazo por questões orçamentárias e ajustes nas plantas, conforme exigência da Caixa, responsável por liberar os recursos do PAC Mobilidade.
Além disso, a prioridade da prefeitura não é o Calçadão, diz ele, mas o projeto de pavimentação de outras vias, também em análise na instituição financeira. Ainda assim a ideia é de que o Calçadão esteja com novo visual no início de 2017. O valor total da obra é estimado em R$ 6 milhões e deve ser pago pelo município ao longo de 15 anos. As intervenções contemplam troca total da pavimentação nas ruas Andrade Neves, entre Lobo da Costa e Voluntários, e 7 de Setembro entre Osório e 15 de Novembro, com o objetivo de padronizar. Os tradicionais ladrilhos hidráulicos devem ser abandonados por problemas de manutenção e custos. A lajota usada, de basalto e concreto, será maior e terá mais durabilidade por ser mais resistente.
O Calçadão receberá iluminação ornamental para embelezar e aumentar a segurança à noite. Também está previsto um caminho para acesso ao caminhão do Corpo de Bombeiros, inexistente hoje. Seidel explica que o espaço será compartilhado entre veículos em velocidade baixa e pedestres. Aos carros será reservado uma pista no meio, no mesmo nível do pavimento. “A concepção de calçadão sem passar carro é ultrapassada”, afirma.
A abertura para trânsito de veículos em baixa velocidade será no trecho da Andrade Neves, entre Floriano e Lobo da Costa, onde os motoristas poderão ir por uma pista única e estreita em direção ao Mercado Central. Segundo Seidel, a ação deve tornar o Calçadão mais dinâmico. As 12 doceiras, divididas em seis bancas, irão para a travessa Ismael Soares, atrás da farmácia Khautz Associadas. O local deve ser batizado como Rua do Doce.
Reforma é prioridade
Para os lojistas, a obra no calçadão de Pelotas é prioridade e a expectativa é de que a prefeitura cumpra com acordo feito na última reunião, de lançar o processo licitatório em abril. “Estamos perdendo consumidor em função das dificuldades de deslocamentos. As pessoas com mais idade encontram problemas para transitar”, comenta o presidente do Sindilojas, Gilmar Bazanela, ao se referir às condições do calçamento.
Segundo Bazanela, em um cenário tão competitivo como o atual os lojistas, para consolidar seus produtos, precisam de um local mais aprazível para atrair os clientes, o que não acontece por causa dos vários problemas que o Calçadão apresenta. Por isso, a revitalização se faz necessária, salienta.
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