Alerta

Rio Grande tem caso autóctone de dengue

Morador adquiriu a doença na própria cidade; caso mobiliza o Comitê de Combate da Secretaria de Saúde

A confirmação do primeiro caso autóctone de dengue (contraído pela pessoa na zona de sua residência) no município do Rio Grande fez com que o titular da Secretaria da Saúde (SMS), Maicon Lemos, convocasse uma reunião do Comitê Municipal de Combate à Dengue para adotar medidas mais enérgicas de combate ao mosquito transmissor. A reunião ocorreu na tarde de quinta-feira, na sede da prefeitura, onde foi informado que, na quarta, após análise enviada pelo Laboratório Central (Lacen), com sede em Porto Alegre, havia sido confirmado um caso no município. A pessoa infectada é moradora do bairro Vila Maria, na comunidade Marluz. Ela já foi medicada, encontra-se em casa e todo o bairro passou a ser monitorado pela SMS.

Como o caso não é de nenhuma pessoa que tenha visitado outra cidade, estado e vindo para o município com a doença, mas é originário do Rio Grande, os órgãos de Saúde municipais estão em alerta. A preocupação, também, aumentou após um mutirão constatar a existência de 15 focos de larvas do mosquito transmissor da dengue - Aedes aegypti - no município. Os bairros com focos são Vila Maria, São Miguel, Centro e Aeroporto.

“A partir dessa situação, temos que promover ações mais agressivas no sentido de prevenção, a fim de evitar que uma epidemia surja. Estamos encaminhando a contratação emergencial de mais agentes de Saúde, faremos uma campanha mais forte e esclarecedora na mídia e já estamos articulando ações conjuntas de combate ao mosquito com o Exército e a Marinha”, antecipou o secretário da Saúde. Ele explicou que são ações estratégicas que buscam o controle e a prevenção. “Todas essas medidas são no sentido de não tratar doentes e sim de prevenir que as pessoas contraiam a dengue.”

Cuidados

O secretário recomendou, mais uma vez, os cuidados básicos que a população deve ter para evitar a criação de focos do mosquito da dengue nas residências. “A orientação básica é a manutenção dos pátios dos domicílios, das casas sem objetos que contenham água limpa ou parada. Caso alguém verifique algum foco, comunique à Vigilância em Saúde da prefeitura, para que sejam feitas a abordagem e a verificação do problema.”

Na reunião, ainda, foi tratada da questão dos imóveis fechados ou abandonados na cidade, que podem vir a ser novos criadouros de larvas do mosquito. A SMS busca formas legais de poder entrar e verificar in loco a situação desses imóveis.

Vigilância Municipal e Federal (Anvisa), secretarias municipais de Controle e Serviços Urbanos, de Educação, Defesa Civil e representantes da Câmara de Vereadores participaram da reunião.

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