Poeta
Selo marca os 130 anos sem Lobo da Costa
A iniciativa é do instituto que leva o nome do poeta e jornalista pelotense
Divulgação -
Um selo comemorativo dos Correios será lançado em homenagem aos 130 anos da morte de Francisco Lobo da Costa. O evento que apresentará o artefato será nesta quinta-feira (5), às 17h30min, na sede dos Correios. A ideia partiu do instituto que leva o nome do poeta pelotense e tem como missão manter viva a sua memória. Além do lançamento do selo, outras atividades estão sendo desenvolvidas durante esta semana em sua memória.
Este é o segundo selo lançado em homenagem a Lobo da Costa. O anterior foi disponibilizado no ano passado para marcar o primeiro ano do Instituto Francisco Lobo da Costa (IFLC), criado em 7 de julho de 2016. O objetivo do selo é chamar a atenção da comunidade para a importância do poeta, escritor, jornalista e dramaturgo. "Ele é um ícone literário", considera a professora Ângela Sapper, presidente do Instituto.
Neste ano, a comemoração do aniversário do IFLC inclui outros eventos. Nesta quarta-feira (4), às 20h, haverá um jantar comemorativo no Salão Nobre da Bibliotheca Pública Pelotense. Na quinta-feira (5) será o lançamento do selo, na sede dos Correios. Os presentes poderão ainda degustar o doce Lobo da Costa, criado pela chefe Luciana Saggiomo. A iguaria é feita de ovos moles com praliné de nozes chilenas assadas, com notas cítricas de bergamota e passas ao rum. O selo pode ser adquirido no próprio instituto, localizado na rua 3 de Maio, 969.
Na sexta (6), a partir das 9h45min, uma exposição fotográfica será realizada no campus Pelotas do Instituto Federal Sul-rio-grandense. O público terá acesso a imagens que retratam a vida do escritor. Passagens importantes desses dois anos de existência do instituto também estarão expostas. A programação se encerra no sábado (7) com uma romaria e visitação ao monumento em homenagem a Lobo da Costa, situado no entroncamento das ruas Almirante Barroso e General Argolo.
Saiba mais
O pelotense Francisco Lobo da Costa foi um poeta, escritor, jornalista e dramaturgo. Sua obra é caracterizada como ultrarromântica, marcada por traços abolicionistas, republicanos e muito patriotas. Começou a trabalhar aos 14 anos no 1º Tabelionato de Pelotas e, em seguida, conseguiu um emprego nos Correios. "O cargo foi um reconhecimento ao seu bom desempenho nos estudos", explica Ângela.
Autodidata, estudava as obras literárias de escritores nacionais e internacionais na Bibliotheca Pública Pelotense. Escreveu seu primeiro poema aos 12 anos, motivado pela retomada de Uruguaiana durante a Guerra do Paraguai. Sua carreira, no entanto, terminou cedo. Aos 34 anos, em 18 de junho de 1888, foi encontrado morto por hipotermia após mais uma noite entregue à boemia.
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