Simulação ocorreu na tarde desta quinta-feira na BR-392 (Foto: Paulo Rossi)

Com o objetivo de qualificar os serviços, a Ecosul realizou na tarde desta quinta-feira (28) uma simulação de resgate de vítimas de um acidente. A atuação ocorreu no quilômetro 64 da BR-392. Nove voluntários participaram da ação, que contou também com socorristas da concessionária, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e integrantes do Sest/Senat. O trecho não precisou ser interrompido para a atividade.

Na simulação, três veículos de diferentes portes colidiram. Um Escort bateu na traseira de um caminhão que transportava óleo diesel. Em seguida, um Monza colidiu contra o outro carro, rodopiou na pista e capotou, ficando no sentido contrário. Os dois carros utilizados eram de desmanche. Havia quatro pessoas em cada automóvel e uma no caminhão.

O motorista do caminhão foi responsável por sinalizar o local do acidente e acionar o socorro. Com a batida, o óleo diesel transportado acabou vazando e se espalhou pela pista, contaminando os passageiros do Escort. Para o resgate, foram necessários três veículos da Ecosul. Uma equipe especial foi destinada às vítimas contaminadas pelo diesel. Os socorristas vestiam roupas próprias para lidar com o óleo.

Os feridos foram separados por cores de acordo com a gravidade do caso. Três deles tiveram lesões de risco e ficaram estendidos sobre uma lona amarela, enquanto outros cinco foram considerados de alto risco e foram colocados em cima de uma lona vermelha. Ainda havia as cores verde (lesões leves) e preta (óbito), mas elas não foram utilizadas. Após a triagem, as vítimas foram encaminhadas à base da Ecosul, em uma estrutura montada especialmente para a situação. A ação durou aproximadamente 40 minutos.

O coordenador de tráfego da Ecosul Gustavo Cunha explica que a simulação é feita todos os anos. A intenção é sempre reciclar e qualificar a equipe de socorro. O período escolhido, próximo às férias, é estratégico. "É quando aumenta o movimento e, consequentemente, os acidentes", justifica Gustavo. Nos próximos dias, a equipe irá avaliar a atuação dos profissionais e identificar possíveis pontos negativos, a fim de consertá-los. "Simulamos para não errar em acidentes reais", frisa o coordenador.