Obras

Sondagem avalia solo da ponte do Laranjal para futura requalificação

Procedimento, realizado nesta segunda-feira, é necessário para elaborar projeto de obra no local

Foto: Carlos Queiroz - DP - Moradores estavam receosos com a situação da ponte, que agora será revitalizada

Por: Helena Schuster
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(estagiária sob supervisão de Vinicius Peraça)

Os motoristas que passaram nesta segunda-feira (27) pela ponte do Laranjal no sentido bairro - Centro se depararam com uma das faixas interditada e equipes trabalhando no solo da pista. No entanto, para a Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação (Smop), a interdição temporária foi causada por um bom motivo: a realização de uma sondagem, procedimento técnico necessário para dar início ao projeto da obra que deve requalificar as cabeceiras da ponte, estruturas que preocupam a comunidade devido a sua fragilidade.

Segundo o titular da Smop, Giovan Pereira, os problemas na estrutura datam dos anos 1990 e vinham sendo resolvidos de forma paliativa até o momento. "Agora, a gente fez topografia e estamos fazendo sondagem para elaborar o projeto de execução da obra. Para começar de fato, primeiro tem que ter o projeto, e é o que estamos buscando no momento", disse, sem definir prazos para conclusão do projeto de execução e início das obras de requalificação.

O engenheiro civil Paulo Rogério Simch, da empresa Gigante e Simch, responsável pela sondagem, explica que o procedimento se trata de uma investigação que avalia a capacidade e a resistência do terreno, as camadas que compõem o solo e outros indicadores. "O objetivo é colher dados para alimentar o projeto, como se fosse um exame pré-operatório. De posse desses resultados, que contêm números, dados e amostras dos materiais colhidos, é possível definir qual a melhor solução a ser tomada", comenta o engenheiro. Simch explica, também, que os resultados da sondagem devem ficar prontos ainda nesta semana.

Relembre o problema
No início de fevereiro deste ano, o DP acompanhou uma visita à ponte após uma série de reclamações e preocupações da população, principalmente de moradores do Laranjal que passam diariamente pelo local. Além dos problemas visíveis aos motoristas, como buracos e desníveis na pista, o maior problema está nas bases de sustentação das cabeceiras, embaixo da ponte.

A estrutura tem uma grande fundação de concreto compactado, que garante o suporte de uma das laterais, mas o resto da contenção é feita com pedras, blocos de pavimentação, aterro e pedaços de madeira. A ação do tempo, a pressão do tráfego de veículos, a chuva (que causa infiltrações) e a falta de manutenção, são algumas das causas da descompactação dos materiais e da fragilidade da estrutura.

Audiência pública
Na quinta-feira, a partir das 19h, na sede do bloco carnavalesco Boloduchos (Praça Aratiba, 321 - Balneário dos Prazeres) uma audiência pública, proposta pelo vereador Paulo Coitinho (Cidadania), também deve discutir a situação da ponte do Laranjal e o pontapé inicial da requalificação das cabeceiras. Outros assuntos relativos aos balneários e à Colônia Z3, como o assoreamento do Canal da Divinéia e a estrada do Balneário dos Prazeres, também serão discutidos. "Serão discutidos vários problemas pontuais dos balneários, mas o tema principal são as cabeceiras da ponte, tema que estamos acompanhando desde 2021", explica Coitinho

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