Barbárie
Temer anuncia departamento para a mulher na PF
Segundo o presidente interino, espaço será semelhante ás delegacias especializadas no atendimento a vítimas do sexo feminino
O presidente interino, Michel Temer, disse na nota de repúdio lançada nesta sexta-feira (16) ao estupro da adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro que irá criar um departamento na Polícia Federal para investigar crimes contra a mulher.
O comunicado destaca que o Ministério da Justiça e Cidadania convocou reunião para a próxima terça-feira com secretários de segurança pública de todo o país em uma tentativa de combater a violência contra mulheres.
Segundo Temer, será criado um departamento na Polícia Federal semelhante às delegacias da Mulher para agrupar informações estaduais e coordenar ações em todo país.
Mais cedo, o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, divulgou nota de repúdio ao estupro. No comunicado, o ministro afirma repudiar veementemente o que chamou de crime hediondo praticado contra a adolescente. O estupro, na avaliação de Moraes, representa a maior violência à dignidade da mulher e deve ser duramente reprimido.
Piauí
No Piauí, a Polícia Civil também investiga caso de estupro coletivo, com a participação de pelo menos cinco pessoas que teriam violentado uma adolescente de 17 anos no município de Bom Jesus sexta-feira passada. Até o momento, quatro menores de idade e um rapaz foram presos suspeitos de participação no crime.
De acordo com a corporação, a jovem foi encontrada amarrada em uma obra abandonada. A vítima precisou receber atendimento médico, mas já recebeu alta. Após uma briga com o namorado, ela teria ingerido bebida alcoólica e os suspeitos se aproveitaram para cometer o crime.
A Polícia Civil ainda aguarda o resultado de exames periciais.
Dilma
Na quinta-feira, a presidente afastada, Dilma Rousseff, já havia manifestado solidariedade à jovem de 16 anos estuprada por vários homens no Rio de Janeiro. Em sua página no Facebook, Dilma classificou o ato dos 33 agressores de "barbárie".
"Mais uma vez reafirmo meu repúdio à violência contra as mulheres. Precisamos combater, denunciar e punir este crime. É inaceitável que crimes como esse continuem a acontecer. Repito, devemos identificar e punir os responsáveis", disse.
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