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Terras são oficialmente doadas aos kaigangs

Tribo se instala na colônia Santa Eulália, na zona rural de Pelotas, e terá acesso a serviços de saúde e educação

A ocupação indígena de terras localizadas na colônia Santa Eulália (Cascata), zona rural de Pelotas, foi regularizada. A prefeitura havia proporcionado a transferência de índios kaingangs, que ficaram meses à beira da avenida Presidente João Goulart, defronte a Rodoviária. A mudança ocorreu em 10 de junho. Nesta quinta-feira (30) o prefeito Eduardo Leite (PSDB) legitimou, por decreto, o uso da área pela comunidade kaingang com a responsabilidade do município garantir atendimento de saúde e educação. A informação é da Assessoria de Comunicação (Ascom) da prefeitura.

Jovens e meninos kaingangs receberam o grupo com dança festiva em agradecimento às terras, com direito a pinturas no rosto e no corpo e artefatos indígenas.

Uma vez por semana, a Unidade Básica de Saúde (UBS) da Cascata vai atender a comunidade indígena nas próprias terras. Os serviços do Samu estarão "sempre disponíveis", segundo a nota. O acesso à Educação está garantido na escola Garibaldi, da colônia Maciel.

A aldeia
A aldeia kaingang conta com 53 índios que compõem 16 famílias. A pessoa mais velha é Helena Cadete, de 95 anos. A mais nova - Talita - tem um mês de vida e é neta de Helena. O cacique Pedro Salvador (Oretan, na língua nativa dos kaingang) saudou as visitas no seu próprio idioma. Depois,em Português, falou obre as necessidades dos indígenas e agradeceu pelas terras e pela água.

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