Igualdade

Todos são lugares de LGBTs

Parada da Diversidade reúne bom público no largo do Mercado Central

Carlos Queiroz -

Na terra de João Antônio Mascarenhas, um dos precursores da luta pelos direitos dos homossexuais no Brasil, um evento para celebrar gays, lésbicas, travestis, transexuais e transgêneros. Pelotas realizou na tarde deste domingo a 17ª edição da Parada da Diversidade. A organização foi da Também, junto com a ONG Gesto, Antra, Levante Popular da Juventude, Diversus, Núcleo de Gênero da Universidade Federal de Pelotas (Nugem/UFPel) e GEEUR. Foram apoiadores a Eu Existo, Prefeitura de Pelotas, Sesc e Governo do Estado do Rio Grande do Sul. O evento fez parte da Semana da Diversidade de Pelotas.

Houve uma mudança, em relação aos anos anteriores. Pela primeira vez, as apresentações ocorreram no largo do Mercado Central, e não na avenida Bento Gonçalves. Ao Diário Popular, Marcos Fernandes, um dos organizadores do evento, disse que essa foi uma alteração proposital. "Optamos por mostrar que todo lugar é o nosso lugar. O objetivo é mostrar, dessa forma, que nossos direitos são os mesmos de todas as pessoas."

Fernandes destaca também o aumento nas atrações: o número foi triplicado em relação aos anos anteriores. Fizeram performances os artistas Alicy Mayzeck, Amora Drag, Ayla Plamer, Black Diamonds, Cassie Borderline, Elvira, É uma shit, Golden Dance, Jay LoannKaty Uabba, Lorena Drag, Maddivah Vuitton, Os Canalhas, PVZera, Rafa the nomad, Ramona Black, Ravena, Resgate, Seven, Sophie Albuquerque, Thales Gabriel e Vanessa Foster. Houve ainda música com a DJ riograndina Rita e as pelotenses Vânia e Vanessa e interação com as hosts Abigail Foster e Oscara London. Todas as artistas saíram junto aos trios elétricos a partir das 18h.

Durante as apresentações, muito beijo e dança com o sol de testemunha, para mostrar que a força está em ser si mesmo, ainda que o País viva onda conservadora que ainda não parece perto de cessar. "A gente tem uma preocupação muito grande com o futuro. Mas sobrevivemos ao nazismo, sobrevivemos à Ditadura Militar. Sobrevivemos todos os dias e não vai ser agora que vamos parar de lutar", comenta o organizador.

Mostra adiada
Devido ao mau tempo, a mostra artística LGBTTQIA+, que ocorreria no sábado também no Mercado Central, foi adiada, ainda sem nova data para ocorrer.

 

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