Comemoração

Tradição e cultura reunida

Festival que homenageou Antoninha Sampaio levou danças, atividades folclóricas e provas à ARP

Jô Folha -

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Público pode conferir as exibições na Associação Rural de Pelotas (Foto: Jô Folha - DP)

Encerrado na noite de domingo (9), o 1º Festival Cultural, Artístico, Esportivo e Campeiro levou ao parque de exposições da Associação Rural de Pelotas (ARP) diferentes manifestações culturais do tradicionalismo. Provas campeiras, danças e música foram algumas das atividades que passaram por lá. O evento, uma homenagem aos 100 anos da agropecuarista Antoninha Berchon Sampaio (1918-2018), esteve sob coordenação e execução da Fundação Centenário Antoninha Berchon. A entidade contou com a parceria da 26ª Região Tradicionalista e o apoio da ARP e Associação dos Cavaleiros da Costa Doce. Toda a renda com a venda de ingressos reverterá em favor da Associação dos Amigos do Museu da Baronesa.

O Festival começou na sexta-feira e teve intensa programação no sábado, com provas campeiras de laço e gineteada, que reuniram cerca de 150 cavaleiros de diferentes cidades da região. O evento contou também com mais de mil dançarinos das invernadas dos CTGs.

Às 15h30min, ocorreu a abertura oficial do evento com desfile de piquete de cavaleiros e CTGs, participação da banda da Brigada Militar e de grupo de escoteiros. A atividade teve a presença da prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), que falou sobre a importância da homenageada não só pelo trabalho pioneiro no meio rural, mas também como um exemplo de equilíbrio entre a força e a delicadeza para as mulheres.

A agropecuarista Maria Rita Sampaio, filha de Antoninha Berchon, comentou que a família estava muito emocionada com a receptividade do meio tradicionalista ao projeto e a movimentação destes dias de festival. Quem foi até a ARP também pode ver o memorial lembrando a trajetória de Antoninha Sampaio, considerada a dama da aristocracia rural gaúcha, que teve entre os feitos ser a maior criadora mundial de gado Devon.

Provas e danças
No domingo as atividades começaram às 8h, com a prova de laço duelo individual, Taça Antoninha Berchon. Às 16h teve início a segunda classificatória da gineteada em equinos e a grande final.

Às 9h, no palco um, tiveram início as danças tradicionais com participação das invernadas Mirim, Infantil, Veterana, Juvenil e Adulta. No palco dois, ocorreu a modalidade Instrumental seguida pelo intérprete vocal. No mesmo local houve ainda prova Truco de Amostra. No palco três a atração foi a bocha campeira.

Família reunida
A auxiliar de cozinha Jaqueline Fonseca, 36, foi ao evento acompanhar os dois filhos que participaram das atividades, ambos representando o CTG Negrinho do Pastoreio. O mais velho, Andrei Fonseca, 22, é ginete e estava competindo. O pequeno Arthur Fonseca, 8, dançou pela manhã pela Invernada Mirim da entidade.

Jaqueline conta que foi levada a conhecer e admirar ainda mais as tradições gaúchas pelas mãos do filho mais velho. “Ele que começou a participar de CTG e passou esse amor para o pequeno”, contou. Mesmo tendo os filhos participando em modalidades competitivas, a auxiliar de cozinha se diz gratificada pelas escolhas deles. “É muito bom, junta a família e assim eles estão envolvidos em coisas boas e não fazendo o que não deve.”

A estudante Maria Vitória Lemos foi com a família prestigiar o namorado, Júnior Müller, que estava competindo na prova do laço. O rapaz compete com regularidade e, consequentemente, faz com que todos convivam mais próximo do tradicionalismo. “Reúne todo mundo de todas as idades é bom por isso”, elogiou Maria Vitória.

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