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UFPel e Embrapa celebram o bioma Pampa
A data será marcada com evento no Trapiche, no domingo a partir das 15h30min
Dotado de belezas naturais e únicas no planeta, o bioma Pampa é dos mais antigos e guarda características exclusivas. Para chamar atenção sobre essa riqueza, o Instituto de Biologia da Universidade Federal de Pelotas (IB/UFPel) e a Embrapa Clima Temperado promovem domingo, na praia do Laranjal, atividades para celebrar o Dia do Bioma Pampa. As ações começam às 15h30min e serão realizadas na área do Trapiche.
Além de mateada, será servido um bolo comemorativo, com direito a conversas, “causos” e show musical. Também será feito um debate entre os presentes sobre Projeto de Emenda Constitucional que propõe a patrimonialização do bioma Pampa.
Como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem o tema Biomas brasileiros e defesa da vida na Campanha da Fraternidade em 2017, haverá na atividade uma benção especial, proferida por dom Jayme Chemello, bispo emérito de Pelotas.
O bioma Pampa localiza-se exclusivamente Rio Grande do Sul, alcançando 176.496 quilômetros quadrados. Entretanto, como uma área internacional, no Uruguai, na Argentina e no Paraguai, atinge uma amplitude de 750 mil quilômetros quadrados.
O bioma - características
Notável diversidade de gramíneas (são mais de 450 espécies), numa riqueza que dispensa a inserção de outras vegetações.
Comparativamente, estes pastos são as “florestas” gaúchas, exatamente pelo motivo que a região não possui qualquer adensado florestal. “Ou seja, em outras palavras, cabe-nos defender e preservar esta característica única. Destruí-la seria o equivalente a um ‘desmatamento’”, alerta o diretor do IB, professor Althen Teixeira Filho.
O solo vigoroso torna a região grande produtora de grãos. Entretanto, também há regiões com elevações, como a Serra do Sudeste, que guarda características próprias.
De acordo com o diretor, os monocultivos, pastagens exóticas, lavouras de árvores e incremento de processos minerários têm ocasionado acelerada degradação ambiental e redução da qualidade de vida do pampeano. Em 2008 restavam tão somente 36% de vegetação nativa e 3% de áreas protegidas.
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