Estilo Pet
Um alerta às vitaminas na alimentação dos pets
A escolha do melhor alimento deve seguir orientações de um profissional, que levará em conta raça, porte, idade e as condições de cada animal
Divulgação -
Ao longo de sua vida, os pets precisam receber diferentes fontes de vitaminas em quantidade e qualidade para a manutenção de sua saúde, principalmente em fases de crescimento, gestação, velhice, ou diante de alguma enfermidade.
“Cães e gatos precisam de vitaminas hidrossolúveis, aquelas que são solúveis em água (todas as vitaminas do complexo B e a vitamina C); e as lipossolúveis, solúveis em gorduras (vitaminas A, D, E e K). Elas são fontes importantes para o metabolismo imunológico”, explica o veterinário Yves de Carvalho.
A proteína é um dos maiores constituintes do organismo, por isso, é essencial que o profissional observe se os aminoácidos contidos nas fontes proteicas são as indicadas para cada espécie, em níveis e qualidade. Os minerais, como cálcio, ferro, zinco e cobre, também fazem parte de várias reações metabólicas e contribuem para as funções sanguíneas e de oxigenação, e na absorção de outros nutrientes. Os carboidratos representam 25% da energia total de um alimento e, por serem menos digestíveis que outras fontes de origem animal, devem ser consumidos com cautela.
“Dependendo da fonte que é utilizada e da idade do animal, podem ser desencadeados problemas de diarreias”, alerta Carvalho
Ração industrializada ou in natura?
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) relata que o mercado brasileiro apresenta mais de 1.500 marcas de alimentos para pets dispostos nas categorias Econômica, Standard, Premium e Super Premium.
Os produtos nomeados como “industrializados” são produzidos em grande escala, podendo ser, em sua maioria, secos ou úmidos. Contudo, há empresas que trabalham com ingredientes in natura, confeccionados em menor escala e erroneamente classificadas como naturais.
Na visão técnica, ambas as dietas podem causar problemas para a saúde se não respeitarem a fisiologia e as particularidades nutricionais das espécies. “Tanto o alimento industrializado quanto o in natura, quando bem processados, cumprem seu papel. Os problemas relacionados são o resultado de fórmulas que não condizem com o organismo, seja na composição ou nos teores de energia”, explica Carvalho.
Comida caseira
Cada vez mais conectadas e bombardeadas pela informação imediata, segundo o veterinário e zootecnista João Paulo Fernandes Santos, as pessoas acabam arriscando a saúde dos animais, oferecendo dietas apresentadas na internet como perfeitas para cães e gatos, mas elaboradas sem nenhuma base científica ou conhecimento de nutrição.
Tentar equilibrar os nutrientes com a comida feita em casa e sem acompanhamento de um veterinário especializado em nutrição animal pode ser perigoso. “A alimentação do animal precisa de respaldo técnico. Pesquisas mostram que 100% das dietas de internet analisadas tinham desbalanço nutricional. Para nós, profissionais, o nutriente (fósforo, cálcio, etc.) é o mais importante”, explica.
No caso das dietas caseiras, que até são vantajosas em alguns casos, o palestrante destaca o perigo até mesmo das prescritas por profissional habilitado. “O que nos assusta muito é quando o veterinário ou o zootecnista prescreve, mas o tutor não segue as quantidades exatas conforme a prescrição”, alerta.
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