Música

Um armazém ainda aberto

Paulo Gaiger publica disco autoral de 1997 no Spotify

Divulgação -

Música, quando luz que emerge da alma, não envelhece. 23 anos após o lançamento, o músico, professor, escritor e colunista do Diário Popular, Paulo Gaiger, publicou nas plataformas digitais Armazém, primeiro álbum autoral da carreira. 

O disco conta com 17 faixas, foi financiado FUMPROARTE/POA e conta com diversas participações, entre elas  Frank Solari, Duca Leindecker, Carlos Magallanes, Ciro Moreau, Celau Moreira, Cármelo de los Santos, Marcelo Corsetti e Rômulo Chimeli. A direção musical foi de Toneco da Costa. “O Pedrinho Figueiredo trouxe a flauta, o sax e sua inteligência musical fora de série. A percussão e a pesquisa de sonoridades percussivas e rítmicas foi o Fernando do Ó. Talvez o melhor percussionista do país. Mário Carvalho, com sua técnica, seu olhar e sensibilidade incomuns, trouxe o baixo. No piano e teclados, o Fernando Corona. E como toca. Na bateria, o Kiko Freitas, certamente o melhor do Brasil” conta Gaiger. Armazém tem esse nome, ele diz, “porque traz a ideia de fartura, de surpresa, de baú, de dispensa, de coleção, de visitas, de portas abertas.

Foram duas pessoas as responsáveis por instigar Gaiger a procurar as plataformas digitais: o amigo e parceiro de arte, Leandro Maia, e a esposa, Fabiana Jorge. Mais recentemente, outra parceira de arte, a cantora Carol Voight, fez mais uma cobrança. “Fiquei desarmado para arranjar desculpas e fiz. Agora lá estão. Qualquer pessoa do mundo que tenha o aplicativo pode ouvir minhas canções. Isso é muito bacana e mais democrático”, comenta.

Ouvir o álbum, 23 anos depois, desperta no artista a sensação de novidade. “Vinte e três anos é tempo que dá pra contar, mas, sobretudo, é juventude.  Não é um disco de um período, preso ao tempo das composições ou ao ano de sua gravação e lançamento. Ouço e vou descobrindo a cada audição o que ele parece revelar pela primeira vez. O disco tem esse atributo de tocar o coração, da pergunta, do movimento, da delicadeza e presença.  Gosto muito desse trabalho.”

Se o disco não ficou preso à época em que surgiu, o autor tampouco. Esse pelo menos é o desejo profundo de Gaiger e pelo qual ele diz viver: estar peito aberto, olhar sensível, com a cabeça a funcionar. “O que trago de 1997, eu suponho, é a experiência refletida, o amadurecimento de meu olhar, isto é, minha juventude em gerúndio, se construindo em uma espécie de devir. É plausível que eu fosse mais careta aos 37 anos do que sou agora. Espero, todavia, que minha caretice vá se interrogando com os novos encontros e com o que a vida me apresenta a cada dia de belo e de tempestade.”

Na atualidade, Gaiger divide-se entre a gravação do segundo disco, em Porto Alegre, as aulas que leciona na UFPel, a divulgação do livro Não vá ao supermercado nos domingos e a produção de artigos semanais para o Diário Popular. 

Ouça o disco: 

Música, quando luz que emerge da alma, não envelhece. 23 anos após o lançamento, o músico, professor, escritor e colunista do Diário Popular, Paulo Gaiger, publicou nas plataformas digitais Armazém, primeiro álbum autoral da carreira. 

O disco conta com 17 faixas, foi financiado FUMPROARTE/POA e conta com diversas participações, entre elas  Frank Solari, Duca Leindecker, Carlos Magallanes, Ciro Moreau, Celau Moreira, Cármelo de los Santos, Marcelo Corsetti e Rômulo Chimeli. A direção musical foi de Toneco da Costa. “O Pedrinho Figueiredo trouxe a flauta, o sax e sua inteligência musical fora de série. A percussão e a pesquisa de sonoridades percussivas e rítmicas foi o Fernando do Ó. Talvez o melhor percussionista do país. Mário Carvalho, com sua técnica, seu olhar e sensibilidade incomuns, trouxe o baixo. No piano e teclados, o Fernando Corona. E como toca. Na bateria, o Kiko Freitas, certamente o melhor do Brasil” conta Gaiger. Armazém tem esse nome, ele diz, “porque traz a ideia de fartura, de surpresa, de baú, de dispensa, de coleção, de visitas, de portas abertas.

Foram duas pessoas as responsáveis por instigar Gaiger a procurar as plataformas digitais: o amigo e parceiro de arte, Leandro Maia, e a esposa, Fabiana Jorge. Mais recentemente, outra parceira de arte, a cantora Carol Voight, fez mais uma cobrança. “Fiquei desarmado para arranjar desculpas e fiz. Agora lá estão. Qualquer pessoa do mundo que tenha o aplicativo pode ouvir minhas canções. Isso é muito bacana e mais democrático”, comenta.

Ouvir o álbum, 23 anos depois, desperta no artista a sensação de novidade. “Vinte e três anos é tempo que dá pra contar, mas, sobretudo, é juventude.  Não é um disco de um período, preso ao tempo das composições ou ao ano de sua gravação e lançamento. Ouço e vou descobrindo a cada audição o que ele parece revelar pela primeira vez. O disco tem esse atributo de tocar o coração, da pergunta, do movimento, da delicadeza e presença.  Gosto muito desse trabalho.”

Se o disco não ficou preso à época em que surgiu, o autor tampouco. Esse pelo menos é o desejo profundo de Gaiger e pelo qual ele diz viver: estar peito aberto, olhar sensível, com a cabeça a funcionar. “O que trago de 1997, eu suponho, é a experiência refletida, o amadurecimento de meu olhar, isto é, minha juventude em gerúndio, se construindo em uma espécie de devir. É plausível que eu fosse mais careta aos 37 anos do que sou agora. Espero, todavia, que minha caretice vá se interrogando com os novos encontros e com o que a vida me apresenta a cada dia de belo e de tempestade.”

Na atualidade, Gaiger divide-se entre a gravação do segundo disco, em Porto Alegre, as aulas que leciona na UFPel, a divulgação do livro Não vá ao supermercado nos domingos e a produção de artigos semanais para o Diário Popular. 

Ouça o disco:

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