Pandemia

Um auxilio aos que estão na linha de frente

Hotel pelotense disponibilizou 40 apartamentos para os profissionais de saúde do HE/UFPel

Jô Folha -

Por Rafaela Rosa - [email protected]
(Estagiária sob supervisão de Débora Borba)

Os profissionais de saúde vinculado ao Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE/UFPel), que estão trabalhando diretamente no combate a epidemia global do coronavírus, receberam uma boa notícia nos últimos: hospedagem por tempo indeterminado no hotel Jacques George. Desde a última sexta-feira (27), o local colocou todos os apartamentos à disposição dos profissionais com a intenção que eles fiquem isolados de seus familiares.

Segundo a proprietária, Jacqueline Halal, alguns profissionais já estão hospedados. "Ainda são poucos, mas estamos com toda estrutura disponível", garantiu e lembrou que o local conta com 40 apartamentos. O objetivo é oferecer acolhimento e descanso nos intervalos das escalas. Outro ponto destacado pela empresária é a série de orientações de prevenção que equipe recebeu. Além disso, destacou que o empreendimento está trabalhando com equipe reduzida, somente para atender a demanda do HE e os funcionários do grupo de risco foram liberados há cerca de duas semanas.

Para a empresária, o momento vivido exige solidariedade, para assim, conseguir preservar vidas. "A maioria de nós (empresários) está com os negócios fechados, mas entendemos que é hora de ajudar", frisou. Mesmo com poucos apartamentos ainda ocupados pelos profissionais, Jacqueline afirma que estão preparados para receber os que precisarem do serviço. Ela explica que as solicitações e a lista de médicos e enfermeiros chegam direto do hospital, pois é a instituição que decide quem irá se hospedar no Jacques. "A nossa parte é recebê-los e oferecer a nossa estrutura", disse.

Quem precisou se hospedar no hotel foi a enfermeira Ana Candida Balsamo. Ela chegou por lá no primeiro de hospedagem, sexta feira, dia 27, e contou que a ideia do isolamento é justamente para proteger as famílias. No caso dela, a mãe de 73 anos e o filho de seis anos precisaram entender que ficar longe nesse momento seria a melhor opção. "É na intenção de protegê-los que estou isolada", completou. Segundo ela, o momento é de preservação e até que o cenário se torne mais seguro ela seguirá por lá. A rotina das últimas semanas acumula cansaço físico e mental, mas Ana agradece todos envolvidos nesse processo, principalmente os que estão proporcionando condições de bem estar aos profissionais da saúde.

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