Homenagem
Uma chama que se renova a cada ano
Na Semana Farroupilha, tradicionalistas entregam um centelha da fogo simbólico ao Diário Popular
Jô Folha -
Na tarde nublada e com a chuva fininha tocada a vento de ontem, sete tradicionalistas da 26ª Região Tradicionalista e da União Gaúcha João Simões Lopes Neto cumpriram uma tradição que se mantém há mais de 35 anos: a entrega de uma centelha da Chama Crioula ao Diário Popular. Por volta das 15h30min, a rua 15 de Novembro, entre as ruas Voluntários da Pátria e Cassiano, no centro de Pelotas, ficou fechada para que os cavalarianos e cavalarianas prestassem a homenagem.
Pelas mãos do diretor Campeiro da 26ª RT, Geldeci Araújo, o assistente de gerência do Diário, Walter Veiga, recebeu a chama que permanecerá acesa até o dia 20 de setembro, em um candieiro na entrada do jornal. "Estamos aqui para seguir o gesto daqueles que criaram este cerimonial tão significativo para as tradições gaúchas", disse Araúcho. Já o capataz campeiro da União Gaúcha, Flávio Gomes, lembra que ainda era um "piá" quando a primeira chama foi entregue ao jornal centenário. A comitiva fará outra entrega da centelha da Chama Crioula nesta terça-feira na Câmara de Vereadores e, na quarta, na Maçonaria.
Homenagem
O acendimento da primeira centelha da Chama Crioula ocorreu entre os anos 1982 e 1983, quando a patronagem da União Gaúcha, liderada por Sérgio Sousa Soares, Mogar Pagana Xavier e outros tradicionalistas, em comum acordo com o então diretor de jornalismo do Diário Popular, Clayr Lobo Rocheford, e o editor da redação, Carlos Andrade, resolveram homenagear as duas entidades fundadas no século 19. Manter um chama do tradicionalismo acesa no Diário também foi a maneira que a entidade encontrou para agradecer o espaço disponibilizado à tradição local, por meio da coluna publicada aos domingos.
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