Trânsito
Uma via, várias possibilidades
Cruzamento entre Barros Cassal com prolongamento da Bento é alvo de dúvidas e críticas
Carlos Queiroz -
A ponte que marca o encontro entre a avenida Bento Gonçalves e a rua Barros Cassal, perto do hipermercado Big, está confundindo motoristas e pedestres. O fluxo de veículos e pessoas, que é grande durante todos os horários do dia, somado às várias possibilidades de conversão do cruzamento, gera dúvidas. A via não se encontra bem sinalizada, já que a pavimentação está apagando os desenhos. Agora, a Secretaria de Transporte e Trânsito (STT) planeja reforçar as pinturas para deixar a sinalização mais clara.
O dia a dia no local
Taiane de Souza mora em uma residência localizada em frente à ponte há dois anos. Ela explica que, apesar de nunca ter presenciado acidentes, o cruzamento é complicado. “A gente nunca sabe para onde vão (os veículos)”, pontua. Quem passa por ali a pé, por outro lado, precisa andar junto às proteções laterais, já que o espaço para travessia é apertado. Dessa forma, tanto motoristas quanto pedestres reclamam da falta de sinalização.
Quem transita diariamente entende como a via funciona. De acordo com Pedro Santos, que é motorista de aplicativo, a maioria dos condutores cruza em baixas velocidades pela ponte. “Já sabem que alguém não vai respeitar”, ressalta. Por isso, não são registrados acidentes com frequência. No entanto, o cruzamento é perigoso, já que a sinalização está apagada e, consequentemente, não fica claro como deve ser a passagem. Para Pedro, a solução ideal é colocar um semáforo no entroncamento.
Gladis da Rosa também considera essencial a instalação de uma sinaleira. Ela mora há duas décadas em um condomínio em frente ao cruzamento e utiliza o transporte coletivo diariamente. Ela relata que o movimento é constante, não apenas em horário de pico. Assim como Taiane e Pedro, Gladis nunca viu acidentes, mas afirma: “tem que fazer alguma coisa para melhorar”.
O papel da STT
De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Flavio Al Alam, se trata de um encontro realmente muito movimentado, já que existem muitas conversões possíveis. Ele relaciona o grande fluxo de veículos à presença do hipermercado, porém não é obrigação dos proprietários tentar interferir no problema. Modificações em vias próximas seria uma possível solução. Além disso, Al Alam conta que, em breve (entre o final deste ano e o início de 2020), dois empreendimentos grandes podem chegar para mudar a configuração geométrica e complementar a duplicação da via.
O problema, ainda segundo o secretário, é referente à pavimentação com blocos intertravados de concreto, que é selado por areia. O pó produzido faz com que o desenho que serve como sinalização seja apagado aos poucos. Por isso, cabe à pasta revitalizá-la. “É rotina”, afirma. Agora, com as reclamações, a STT vai se programar novamente para visitar o local e reforçar a sinalização.
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