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Duna Parte Dois

Antes de qualquer coisa devo informar de que gostei de Duna (2021), mas também o achei lento e parado. Mas foi um filme ótimo. Por tudo. E desta vez, Dennis Villeneuve arrasou.

Com imagens deslumbrantemente reais e um elenco irretocável, Duna Parte 2 é excelente. Timothée Chalamet (Paul Atreides), o vilão Austin Butler (Feyd-Rauyha), nosso Elvis Presley mais recente, Chani (Zendaya), Rebecca Ferguson (Jessica Atreides), Javier Barden (Stilgar), Dave Bautista (Glossu Rabban), Stellan Skarsgärd (Barão Vladimir), entre outros, encantam.

No Brasil mais de 400 mil pessoas já assistiram ao filme, sendo a melhor bilheteria mundial, 178,5 milhões de dólares, em uma semana. Todos querem ver o filme que trata da guerra para ter o controle sobre "a especiaria", um raríssimo mineral alucinógeno, que expande as habilidades humanas, para que façam cálculos necessários de navegação entre planetas.

E a plateia do cinema se envolveu na ação, nas alucinações e na disputa. Paul se une aos Fremen e vê surgir uma guerra santa na tentativa de se tornar Muad'Dib, um ser místico que irá salvar o mundo.

Quanto ao som e imagem, são realmente espetaculares. Tem muita computação gráfica? Claro que tem, mas é quase imperceptível. Você se sente vivendo tudo aquilo ali. E é frequente, principalmente, nos imensos prédios no deserto.

Com cenas e paisagens desérticas na Jordânia e em Abu Dhabi, Dennis adora gravar com luz natural e isso faz toda a diferença. E a trilha sonora envolvente, junto a esse cenário, é de Hans Zimmer.

O principal em Duna Parte Dois é o embate entre religião inflamada e cálculo político, afinal nem Jessica nem Paul têm certeza de que ele é um messias. Isso serve sim, a outros interesses de poder.

Gosta de um filme monumental? Aproveite e vá!

Nota: DEZ


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