Processo

Câmara de Canguçu ouve testemunhas em processo de cassação de vereador

Das dez pessoas indicadas pela defesa de Vilela, oito foram ouvidas

Divulgação - O parlamentar é acusado de racismo.

A comissão que conduz o processo de cassação do vereador de Canguçu, Francisco Vilela (PP), começou, na sexta-feira, a ouvir as testemunhas de defesa do parlamentar que é acusado de racismo. Das dez pessoas indicadas pela defesa de Vilela, oito foram ouvidas. As outras duas devem falar em audiência nesta quarta-feira, assim como o vereador.

Na oitiva, a defesa repetiu a tese de que Vilela não estaria se referindo à servidora, e sim a um vídeo pornográfico vazado de uma outra moradora da cidade, e que no próprio vídeo os termos racistas eram usados, portanto, a fala de Vilela não foi criminosa pois ele só repetiu o que falava nos vídeos. As testemunhas que foram ouvidas na sexta admitem que não estavam presentes e defenderam a índole do acusado.

Além do processo de cassação que tramita na Câmara de Vereadores, Francisco Vilela foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público pelo crime de injúria racial. Em janeiro, foi sancionada a lei federal que equipara a injúria racial ao crime de racismo, com pena prevista de dois a cinco anos de reclusão.

Relembre
Vilela é acusado de injúria racial por conta de, durante o intervalo de uma sessão da Câmara de Canguçu no mês passado, ter se dirigido ao vereador Ubiratan Rodrigues (PP) e dito a frase: "negrinha p**, p** que é um raio, a filha do Zeca". O parlamentar estaria se referindo à servidora Eliane Rusch, que acompanhava a sessão. A ofensa foi captada pelo microfone do Legislativo, que transmitia a sessão ao vivo, mas não foi notada imediatamente. (POR REDAÇÃO)

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