Queda

Feminicídio é um dos indicadores com maior redução no Estado

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, a redução chegou a 33,3% em setembro

Foto: Gabriel Centeno - SSP - Brigada Militar e Polícia Civil possuem dispositivos para o combate a violência

O mês de setembro fechou com queda nos indicadores de crimes contra a vida no Rio Grande do Sul, mantendo a tendência de diminuição da criminalidade observada ao longo de 2023. O mês passado foi marcado por reduções significativas nos casos de feminicídio, que tiveram redução de 33,3% em todo o Estado.

 
Em Pelotas, nos 12 meses do ano passado, foram registrados dois feminicídios. Este ano, o número de vítimas fatais aumentou para três. Em Rio Grande, houve em todo o ano de 2022, dois feminicídios consumados e três tentados. Este ano, de janeiro até agora, ocorreu um feminicídio consumado e mais três tentativas.

 
Desde abril deste ano, os casos de feminicídio vêm caindo no Rio Grande do Sul. Em setembro, foram registradas quatro ocorrências contra seis no mesmo mês de 2022, o que corresponde a uma redução de 33,3%. No acumulado de janeiro a setembro, foram 64 casos no Rio Grande do Sul, 19 ocorrências a menos em relação ao mesmo período do ano passado.
Porto Alegre acompanha a tendência de queda observada no Estado. A capital gaúcha não computa nenhum caso de feminicídio há seis meses - a última ocorrência foi registrada no dia 27 de março.

 
O feminicídio representa o último ato da violência contra a mulher. Consiste no assassinato em razão do gênero, muitas vezes praticado por atuais ou ex-companheiros das vítimas. O combate é complexo porque a escalada da violência costuma ser silenciosa, dentro das relações e das casas.

 
Por se tratar de um crime complexo que, muitas vezes, ocorre de forma silenciosa no âmbito familiar, a Secretaria de Segurança Pública e as instituições vinculadas mantêm ações direcionadas especificamente para mitigar a violência contra a mulher. Entre elas, destacam-se o projeto Monitoramento do Agressor, as ações da Delegacia Online da Mulher e a expansão das Salas das Margaridas.
O projeto Monitoramento do Agressor também vem aperfeiçoando a rede de monitoramento de casos de violência doméstica no RS por meio do uso de tornozeleiras e celulares com aplicativos de localização.
O programa teve início em junho na capital e segue gradualmente em expansão para todo o Estado. Hoje, 41 dispositivos estão em operação: Canoas (18), Porto Alegre (17), Pelotas (3), Rio Grande (1), Viamão (1) e Gravataí (1).
Além disso, a Polícia Civil mantém 21 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) e 78 Salas das Margaridas no Estado. Já a Brigada Militar atende mais de 100 municípios gaúchos com as patrulhas Maria da Penha.

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