Instituição

Posto da PRF de Rio Grande é inaugurado após quatro anos de obras

O superintendente Anderson Nunes fala sobre a deficiência de efetivo para compor este e demais postos no RS

Foto: Jô Folha - DP - Novo posto foi inaugurado nesta sexta-feira

Após quatro anos de espera, envolvendo licitação, paradas na obra e recomeço da construção, foi inaugurado nesta sexta-feira o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rio Grande. Presente no ato, o superintendente da PRF no Estado, Anderson Nunes dos Santos, relatou que assumiu em 13 de março deste ano, num período em que a instituição atravessa uma recessão orçamentária, tendo um déficit de R$ 30 milhões. “Só na área de tecnologia da informação com um negativo de R$ 500 mil”, enfatizou.

Ele salientou ainda que foi uma luta muito grande. “Mas já conseguimos fechar o ano sem um único real de dívida. Zeramos tudo. E conseguimos isso colocando um time de pessoas qualificadas dentro de suas áreas, pois sozinho eu jamais conseguiria administrar a polícia. Assumimos uma polícia embrutecida, que não tinha sequer a cadeira de Direitos Humanos no curso de formação, uma polícia cuja segurança viária havia sido retirada do mapa estratégico e agora retomada pelo ministro Flávio Dino. Paulatinamente corrigimos a rota da PRF, sem perder o combate ao crime, que é uma missão da PRF. Fechamos este ano superando em muito as apreensões de drogas, na casa de duas toneladas de maconha, reduzimos a curva de acidentalidade grave e fatal, altíssima no Estado. E hoje estamos com todas as metas acima do ano passado, com muito menos orçamento.”

Sobre os postos reativados em sua gestão, de Santa Vitória e Arroio Grande, Anderson Nunes salienta que houve parceria com o Executivo e Legislativo, para a reabertura dos postos, porém prejudicada por problemas de falta de efetivo. Este ano, com as operações contra o crime organizado no Rio de Janeiro, no Pará e também em relação à Amazônia, vários policiais rodoviários foram destacados nestas missões. “São muitos os convocados. Todo mês mandamos dezenas de policiais para fora do Rio Grande do Sul, o que acaba de certa forma impactando temporariamente o Estado. A falta de efetivo acarreta em prejuízo na fiscalização de trânsito, aumento de acidentes, por consequência, acarreta na diminuição no combate aos crimes. Um prejuízo para a sociedade”.

Ainda em relação ao efetivo, representantes da comissão dos aprovados do concurso da PRF se fizeram presentes na cerimônia de inauguração. O superintendente relatou que por enquanto não há previsão para serem chamados. Caso sejam, já há um estudo encaminhado para a direção geral da PRF, com o efetivo mínimo e o ideal para o Rio Grande do Sul. “Nós precisaríamos no mínimo de 200 policiais rodoviários a mais no Estado, porém 300 seria o número ideal”, destacou. Para a cobertura das rodovias de Rio Grande, Pelotas, Santa Vitória e Arroio Grande, a necessidade é de um incremento no efetivo de 50 policiais”, apontou Nunes.


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