O mês de novembro é conhecido nacionalmente pela celebração do dia da Consciência Negra, uma data para relembrar as lutas dos movimentos negros pelo fim da opressão provocada pela escravidão. Essa data, celebrada no dia 20, refere-se à morte de Zumbi, importante líder do Quilombo dos Palmares, situado no Nordeste do Brasil. No Morro Redondo, um só dia não será o bastante para enaltecer e celebrar a importância deste povo para nossa cultura, sendo assim, foi organizada uma semana dedicada à atividades que aconteceram em diversos locais do município entre Escolas, o Quilombo e o recém inaugurado Instituto da Capoeira Angola (Ica). O evento teve início nesta segunda-feira (20) e vai até sexta-feira (25). O encerramento será com um almoço festivo no Quilombo.

Confira a programação completa:

22/11

Tarde para conhecer o Quilombo de Morro Redondo

Abertura com a história da vó Ernestina

Oficina e mostra de artesanato e agricultura quilombola

Oficina de Capoeira Angola, professor Camilo Barbosa

Embelezamento de tranças afro, com a Daiane Rocha

Corte de cabelo afro, com barbearia BeerHouse

Conversa sobre a representatividade e beleza da mulher negra, Com representantes da Corte Municipal

Apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelas escolas do município

Pinturas, brincadeiras e oficinas de bonecas

Neste dia a equipe da UBS Arthur Neubert estará presente para averiguar sinais dos moradores do Quilombo.

23/11

Fim de tarde no Quilombo Vó Ernestina

18h30: Workshop de instrumentos musicais

19h30: Primeiro Ensaio de integração dos blocos de carnaval e bandas de Morro Redondo

24/11

19h30: Roda de Capoeira no ICA - Evento aberto á comunidade com roda de capoeira, música dança e gastronomia.

25/11

12h: Almoço no Quilombo - Evento aberta à comunidade, preparado pelos moradores

Cardápio: Feijoada , arroz, massa, saladas verdes e frango assado.

O ICA fica localizado na Colonia Afonso Pena, no Sitio Brilha Lua e o Quilombo Vó Ernestina na Colonia Reserva.

Sobre o Quilombo de Morro Redondo

A comunidade é composta por 20 famílias que vivem em 20 hectares de terra, na colônia Reserva, no município de Morro Redondo. O nome dado a esta comunidade na colônia Reserva homenageia Dona Ernestina, que em 2009 completou 105 anos de idade, sendo sua família uma das primeiras a chegar no local. O pai de dona Ernestina era chamado de José Tamanqueiro, artesão que produzia tamancos, um calçado muito utilizado na localidade.