
De calças na mão
As autoridades federais de segurança sediadas em Brasília, capital da República, Distrito Federal, deixaram ontem um triste exemplo de como não fazer nada, diante da trágica ação organizada contra os símbolos materiais dos nossos três poderes. Palácios foram invadidos, depredados, fotografados e filmados pelos próprios invasores. Em matéria de organização, deram um banho de planejamento nos pequenos grupos de PMs, juntinhos, ombro a ombro, estáticos, nossas "tropas de segurança", assistentes privilegiados. Até PMs se auto fotografaram. Uma lembrança para mostrar aos netos dizendo: "Eu estava lá". Governantes? De calças na mão.
Devagar
O que mais me chamou atenção: organização dos predadores. Sem pressa davam a impressão de quem iria para onde, fazer o que. Fotos e filmes? À vontade.
Charada
Em Brasília, quem saiu de casa para aproveitar o domingo, penou para voltar. As interdições de vias de acesso transformaram-se em charada.
Rapidez
Mostrando que é rápido no gatilho, o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, detonou Anderson Torres do comando da Secretaria de Segurança do DF.
Detalhes
Durante o quebra-quebra, a televisão brasileira mostrou detalhes. Os veículos internacionais de comunicação, rápidos no gatilho, entraram na festa.
"Brasís"
Há mais de 40 anos vivendo e trabalhando em Brasília, não me lembro de presenciar algo parecido. Cada vez mais começo a entender que há dois "brasís".
Calmos
Uma coisa me chamou atenção: todos os predadores me pareceram de aspecto e roupas normais e, mais do que isso, de uma calma assustadora para fotografar.
Forças Armadas
"São garantia para o povo e não para as taxas de juros. Se assim não se compreenderem, continuarão se afundando em mitos e ideologias antinacionais".
Aepet
Acima, um trecho de um estudo que me enviou Pedro Augusto Pinho, administrador aposentado e presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás.
Alvo
Com 37 pastas, 14 a mais do que na gestão anterior, a configuração ministerial do novo governo Lula se tornou alvo de críticos. (Deutsche Welle).
Além
Os técnicos em administração pública e gastos governamentais ouvidos pela DW Brasil,concluíram: "esta discussão vai além de uma conta de padaria".
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