Empreendedorismo

Feira da beira da Praia do Laranjal é oportunidade de renda para mulheres

Fins de semana com temperaturas altas e dias ensolarados na maior parte do tempo animam as vendedoras

Foto: Maria da Graça Marques - DP - Mari Lukow é uma das primeiras a fazer feiras e leva para a beira da praia o seu trabalho

Não há como negar que elas são a maioria no local. Na feira de final de semana da Praia do Laranjal, na avenida Antônio Augusto Assumpção Júnior, elas estão presentes nas diferentes bancas de vendas de produtos, seja nas de artesanato ou nos brechós que se multiplicaram neste ano.

Os fins de semana com temperaturas altas e ensolarados na maior parte do tempo animam os vendedores, já que a presença de público consumidor aumenta. Em bares e restaurantes e também nos traileres que comercializam alimentos, não era raro formarem-se filas até mesmo longas.

As artesãs Alexandra Rodrigues e Bianca Reis fizeram suas estreias na feira da beira da praia no último sábado (13), mas ambas participam das edições que são realizadas no Parque da Baronesa. Dedicadas ao artesanato em feltro, contam que as vendas no período da pandemia do Covid eram maiores. “As pessoas ficavam em casa e compravam mais”, diz Alexandra.

Simone Carvalho, organizadora de feiras, avalia que a participação em feiras compensa. “Estamos vendendo bem”, conta. No período da pandemia, várias pessoas perderam o emprego e se voltaram para a produção do artesanato, lembra Simone, que participa do projeto Saia Rosa, que produz bolsas artesanais com lacres de latas, em trabalho conjunto com Roberta Velasquez.

“Todo mundo se reinventou com a pandemia de Covid”, recorda Simone, citando o aumento de brechós na feira do Laranjal, o que traz mais público para o evento e proporciona mais renda para os participantes. Neste final de semana, participaram mais de 40 vendedores, embora a ameaça de temporal fez alguns saírem mais cedo do local.

Mari Lukow participa de feiras em Pelotas há 15 anos, sempre comercializando roupas, e há 12 anos participa das que acontecem no Laranjal. Sua renda vem das vendas que faz nas feiras, explica, contando que trabalha desde as 6h em função do seu negócio, com uma jornada que se estende pela madrugada.

 “Muita gente olha, mas quem tem dinheiro é que compra”, diz. Hoje, além de dinheiro, o Pix é o meio de pagamento mais usado nas compras, que agora estão um pouco melhor que no período da pandemia, avalia Mari.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Governo federal, com participação do Sebrae, prepara novo portal para simplificar abertura de novos negócios Anterior

Governo federal, com participação do Sebrae, prepara novo portal para simplificar abertura de novos negócios

A arte chega na construção Próximo

A arte chega na construção

Deixe seu comentário