Novato

Adversário do Brasil tem o técnico mais jovem das quatro divisões nacionais

Efetivado pelo Patrocinense neste mês, Vitor Bill, 22 anos, elogia força da torcida xavante e espera levar resultado para decidir eliminatória no interior de Minas

Foto: Raphael Dylan - Patrocinense - Antes auxiliar da comissão fixa do clube de Patrocinío, Vitor assumiu o cargo após saída de Rogério Henrique

O Brasil de Rogério Zimmermann vai encarar, na segunda fase da Série D, um time comandado pelo treinador mais jovem das quatro divisões do futebol nacional. Efetivado há três semanas pelo Patrocinense, Vitor Bill tem apenas 22 anos. Nascido em dezembro de 2000, o profissional era auxiliar técnico do clube mineiro e, por já estar inserido no projeto, acabou escolhido para substituir Rogério Henrique, que saiu para dirigir o Pouso Alegre.

Ao Diário Popular, Bill elogia a união entre diretoria, funcionários e elenco do CAP. “As oportunidades na vida aparecem assim. Você tem que estar preparado. Da mesma forma que existiu a confiança no trabalho da comissão que aqui permaneceu após a saída da antiga comissão, teve baixa nos atletas [dois saíram] também e mantivemos a confiança naqueles que aqui permaneceram”, afirma.

O treinador considera a campanha do time na primeira fase “honrosa e competitiva” - como já trouxe o DP em edições anteriores, o Patrocinense fez 24 pontos e liderou o grupo A7. “A equipe vem motivada e estamos condicionando física, tática e mentalmente os atletas pra uma nova fase. Sabemos da dificuldade do adversário que a gente vai enfrentar. Sabemos, obviamente, da força que eles [Brasil] têm jogando em casa, com a torcida”, diz.

Após ficar à beira do gramado no empate por 1 a 1 com o Cascavel, Vitor assumiu o cargo na sequência, quando Rogério Henrique deixou o clube. Foram duas vitórias (3 a 0 e 2 a 0 sobre Operário-MS e CRAC-GO, respectivamente) e uma derrota (1 a 0 para a Inter de Limeira). O jovem técnico já tem a Licença B da CBF, ou seja, pode exercer a função de treinador.

“Tenho certeza de que a gente vai fazer uma excelente partida em Pelotas e trazer o jogo pra casa pra concretizar a nossa classificação”, projeta sobre a partida de domingo na Baixada.

Números e possível escalação

Com oito gols sofridos em 14 rodadas, o Patrocinense tem uma das melhores defesas da Série D. Apenas quatro times foram vazados menos vezes. O rival do Brasil na segunda fase tomou metade dos gols de cabeça – um foi de falta e outro de pênalti, por exemplo. O CAP não cedeu mais de um tento em nenhuma das partidas.

Se a bola aérea defensiva representa 50% dos gols sofridos, o aproveitamento do time é bom nesse quesito ofensivo. Dos 16 tentos anotados, seis foram de cabeça – quatro deles em bolas paradas. Os gols são bem divididos entre os jogadores, tanto que o artilheiro, Gleisinho, marcou três vezes.

Dois titulares do início da campanha, o zagueiro Léo Alves e o volante Gabriel Galhardo, foram com o técnico Rogério Henrique para o Pouso Alegre. Outro zagueiro, Dante, é conhecido do futebol pelotense por ter defendido o Lobo em 2017. O centroavante Caíque, que passou pelo Pelotas no ano passado, tem sido reserva.

A equipe costuma atuar no esquema 4-2-3-1, mesma plataforma usada por Zimmermann no Brasil. Uma base de escalação para visitar o Bento Freitas, às 16h de domingo, teria Cairo; Ronaldo, Matheus, Dante e João Gabriel (ou Vinicius Tsumita); Anderson Recife, Marinho; Gleisinho, Gui Campana e Léo Santos; Willian Mococa.

Dados da juventude

Vitor Bill é sete anos mais jovem que Wesley Moura, que até o último fim de semana dirigia o Iporá (GO), eliminado da Série D. O terceiro dessa lista considerando as quatro divisões do futebol brasileiro era Luan Carlos, 31 anos, que deixou o Altos (PI), da Série C. Na Série B o mais novo é Thiago Carpini, 38, do Juventude, enquanto na elite o português Antonio Oliveira, do Cuiabá, ocupa esse posto.

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