Bastidores

Chapa aclamada para o CD do Brasil sofreu tentativa de impugnação

Torcedor apresentou documento alegando irregularidades no processo eleitoral, mas assembleia geral cumpriu o rito estabelecido pelo estatuto, empossando o grupo liderado por Pablo Chagas

Foto: Carlos Queiroz - DP - Assembleia geral foi realizada no domingo, no Salão de Honras do estádio Bento Freitas

O domingo prometia ser tranquilo no Bento Freitas. Com apenas uma chapa inscrita para assumir o Conselho Deliberativo (CD) pelos próximos dois anos, a tendência era de uma assembleia geral protocolar apenas para empossar o grupo chamado de “Transparência e participação”, liderado por Pablo Chagas, atual presidente do CD. Porém, um torcedor entrou com pedido de impugnação apresentando um documento que apontava supostas irregularidades e descumprimentos do estatuto sobre o rito eleitoral. 

O segundo secretário da chapa aclamada, Rafael Martinelli, explicou ao Diário Popular o acontecido. “A impugnação foi apresentada após a finalização do processo eleitoral, de maneira intempestiva, sendo rejeitada pela assembleia e aclamada a chapa que já havia sido homologada pela Diretoria Executiva. O processo eleitoral foi integralmente respeitado, conforme estatuto”, disse. 

O novo membro do CD xavante afirmou que os tópicos citados pelo torcedor são apenas entendimentos dele próprio e que não estão de acordo com o entendimento que a assembleia teve do estatuto, além de algumas informações que não seriam verdadeiras. “Todos os prazos e procedimentos de convocação foram realizados de maneira correta”, sustentou Martinelli. 

Pelas datas estabelecidas, qualquer pessoa tinha até o dia 8 deste mês para protocolar recursos e impugnações. A informação é que o torcedor fez a impugnação até a data limite, mas a Diretoria Executiva homologou a inscrição da chapa mesmo assim, que foi aclamada no domingo. 

Ao DP, Pablo Chagas enviou uma nota sobre o acontecido no domingo. 

“A chapa foi apoiada por 55 assinaturas, homologada pela Secretaria do Grêmio Esportivo Brasil e eleita por aclamação pelos sócios na assembleia geral (AG). Fomos surpreendidos por uma tentativa de impugnação do processo eleitoral, motivada por solicitação de um associado e apresentada durante a AG pela Diretoria, de forma extemporânea, após finalizado o processo eleitoral com a consequentemente aclamação da única chapa inscrita. O rito do processo eleitoral, estabelecido pelo estatuto, foi devidamente respeitado”, disse o presidente do CD. 

Ao lado de Pablo Chagas, dirigirão o Conselho do Xavante neste mandato a vice-presidente Laura Quevedo, o primeiro secretário Lucas Cunha e o segundo secretário Rafael Martinelli. 

No Conselho Fiscal (CF) estarão Gerson Farias, Pedro Afonso, Manoel José Porto Júnior, Antônio Luiz Munhoso e Sandro Neitzel. 

Possível eleição na executiva 

Passada a aclamação do Conselho Deliberativo, a próxima questão nos bastidores passa a ser a situação da Diretoria Executiva. Desde a saída de Evânio Tavares, em junho, Ricardo Fonseca vem comandando o clube em um triunvirato, ao lado de Júlio Sanabria e José Argoud. Conforme informou o DP durante a semana passada, caso não haja aproximação de nomes experientes da política xavante, Ricardinho pode deixar o cargo. 

Se o triunvirato renunciar, o estatuto do Brasil indica, no parágrafo D do artigo 40, que cabe ao Conselho Deliberativo a administração do clube pelos 30 dias seguintes. Depois, então, poderiam acontecer eleições presidenciais.

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