O Brasil realizou na tarde desta terça-feira (4) o último treino antes da partida contra o Barra, às 20h desta quarta, em duelo válido pela segunda rodada do grupo A8 da Série D. Antes da atividade, o técnico Alessandro Telles concedeu entrevista coletiva. Sem Marcinho, suspenso pela expulsão contra o Hercílio Luz, Telles não confirmou quem será o substituto, mas admitiu que fará uma mudança no esquema tático para enfrentar os catarinenses no reencontro do time com o torcedor no Bento Freitas.

“Talvez amanhã [quarta-feira] a gente vá entrar com uma equipe um pouco mais leve. Mais dinâmica, em uma outra plataforma que a gente vinha treinando, mas não com tanta sequência, mas estamos habituados a fazer, só que vamos precisar muito dos beiradas dentro desta plataforma que vamos usar”, disse Telles.

A tendência é que a escolha seja por Matheus Guimarães, que entraria como centroavante, recuando Rafael Holstein para ser o armador da equipe. Outra possibilidade seria a entrada de Maurício.

Telles também fez elogios ao adversário. Para ele, o Barra é ao lado do Cascavel e do Hercílio Luz as equipes mais fortes da chave e projeta uma partida mais aberta que a do sábado em Tubarão. “Acredito que o jogo vai ser melhor que nas duas últimas partidas, um jogo muito truncado. Esse vai ter um pouco mais de jogo, em termos técnicos o jogo vai ser melhor. Temos que marcar forte como nós marcamos as duas equipes que jogamos contra. Temos que ter tranquilidade e paciência para achar o melhor momento para a gente vencer a partida”, afirmou.

A sequência de jogos foi outro tópico abordado por Telles na entrevista desta terça. Contando a partida do último sábado o Brasil fará cinco jogos em duas semanas e ainda com um elenco curto. O técnico lamentou a falta de apoio da CBF com os times gaúchos diante da situação de não poder jogar em maio. “A CBF infelizmente não está colaborando com as três equipes do Rio Grande do Sul que tiveram os jogos atrapalhados. Se ela tivesse pelo menos cancelado os jogos do nosso grupo todo mundo faria o mesmo número de jogos. Nós vamos jogar na quarta e o Cascavel vai ficar uma semana sem jogar, outro time fica uma semana sem jogar e nós não e isso pra gente é uma dificuldade”, lamentou.

Com o pouco tempo de descanso e o risco de acumular desfalques por lesões com o pouco tempo de recuperação, o treinador rubro-negro contou que foi introduzido um protocolo. Os atletas tem que chegar uma hora antes dos treinos para trabalharem na academia aos poucos antes de ir para o campo.

Confira outras respostas de Telles na entrevista coletiva

Encontro com a torcida

“A magia do Bento Freitas eu ainda não senti como treinador. Estou na expectativa de amanhã sentir isso. O mais importante é a nossa equipe estar com o espírito que teve nestes dois jogos e um pouquinho mais, que aí a torcida a gente sabe que empurra”.

Dificuldades para treinar

“Eu só tenho que agradecer ao grupo. Desde quando cheguei aqui com todas as dificuldades. Viajamos para Tubarão com 21 jogadores, sendo três goleiros, 18 jogadores de linha. O Agustin Milar viajou só para treinar e mesmo assim tivemos que colocar um goleiro na linha para a gente conseguir fazer o treinamento e está sendo assim as nossas semanas”.

O Barra

“Se eles jogarem da mesma forma que jogaram contra o Avenida eles ficam mais fortalecidos na frente. Eles tem dois beiradas que são bem rápidos, são jogadores bem incisivos, mas se vierem no 4-3-3 a nossa forma de marcar não muda. Se você marcar uma linha de cinco ou de quatro para mim é indiferente porque eu gosto de pressionar essa primeira linha. Temos alguns gatilhos de marcação. Onde eu quero roubar essa bola? Então eu tento induzir o meu adversário a levar a bola onde eu quero roubar. Essa é a nossa forma de jogar”.

Grupo A8 - 2ª rodada

5/5 | Cascavel 1 x 2 Cianorte

Quarta-feira

20h | Brasil x Barra

Sem data
Novo Hamburgo x Concórdia
Hercílio Luz x Avenida